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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Preço da cesta básica sobe em nove das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese


 Salvador teve queda de 3,34% e ficou entre as maiores quedas no país

Fonte: Ibahia / Agência Brasil. Foto: 3.bp.blogspot.com (Google)


O valor da cesta básica no mês de setembro subiu em nove das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As maiores altas foram verificados em Florianópolis (5,23%), Belo Horizonte (3,23%) e Manaus (2,5%) e as quedas mais significativas ocorreram em Goiânia (-5,22%), Salvador (-3,34%) e Aracaju (-2,44%).

O maior valor para a cesta básica foi registrado em Porto Alegre (R$ 311,44), seguido por Florianópolis (R$ 310,92) e São Paulo (309,08). As cestas mais baratas foram encontradas em Aracaju (R$ 207,80), Salvador (R$ 217,71) e João Pessoa (R$ 233,26).

O acumulado entre janeiro e setembro deste ano apresentou variação positiva em todas as capitais pesquisadas. As altas mais significativas ocorreram em Florianópolis (18,47%), Fortaleza (15,6%), João Pessoa (14,21%) e Aracaju (14,04%), e as menores em Goiânia (1,39%) e Salvador (4,26%).

Nos últimos 12 meses, o custo médio da cesta de alimentos também cresceu em todas as capitais pesquisadas, com destaque para Fortaleza (22,44%), Vitória (20,48%) e Florianópolis (19,43%). Os menores aumentos foram verificados em Salvador (4,63%), Goiânia (8,07%) e Belém (11,30%).

Dos produtos pesquisados em todas as capitais no mês de setembro, o pão francês foi o que teve alta em maior número de regiões. O aumento ocorreu em 16 capitais e as variações mais expressivas foram registradas em Recife (7,61%), Natal (5,68%) e Belo Horizonte (3,99%).

O custo do arroz subiu em 15 localidades em setembro. As maiores altas foram vistas em Belém (15,82%), Rio de Janeiro (12,98%) e Curitiba (9,73%). As únicas retrações ocorreram em Goiânia (-2,07%) e Aracaju (-1,01%).

O óleo de soja também teve alta em 15 localidades. As maiores elevações foram verificadas em Goiânia (11,51%), Manaus (6,06%) e Belo Horizonte (5,57%). Em duas localidades - Belém e Salvador - houve estabilidade no preço do produto.

A carne bovina, produto de maior peso na cesta de alimentos, fechou setembro com alta em 13 capitais. As maiores elevações foram observadas em Vitória (7,85%), Belo Horizonte (6,47%) e Rio de Janeiro (4,59%). Mesmo com esses resultados no mês, no acumulado do ano o arroz ainda registra queda em 11 capitais. As retrações mais expressivas foram vistas em Goiânia (-15,54%), Belém (-7,98%) e Curitiba (-6,09%).

A batata registrou elevação em todas as nove localidades do Centro-Sul do país pesquisadas pelo Dieese, com variações de 10,97% em Goiânia e 52,25% em Porto Alegre. No acumulado do ano, os preços aumentaram em todas as capitais pesquisadas, com as altas oscilando entre 35,75% em Vitória e 89,12% em Belo Horizonte.

A farinha apresentou alta em 11 localidades. Em Natal, houve elevação de 15,94%, em Recife, alta de 15,33% e em Fortaleza, crescimento de 12,07%. Foram observadas retrações em Florianópolis (-5,99%), Goiânia (-2,46%) e Belo Horizonte (-0,91%). Em duas capitais, Aracaju e Brasília, os preços mantiveram-se estáveis.

O tomate, ao contrário do que ocorreu nos meses anteriores, foi o produto que apresentou queda no maior número de localidades (15 capitais). Os recuos mais expressivos foram vistos em Goiânia (-29,72%), Salvador (-24,52%) e Rio de Janeiro (-23,73%). As únicas altas foram verificadas em Florianópolis (22,29%) e Manaus (3,72%).

O preço do feijão caiu em oito localidades. As principais variações negativas deram-se em Goiânia (-9,50%), Aracaju (-9,35%) e João Pessoa (-4,90%). No Recife e no Rio de Janeiro, os preços permaneceram estáveis e em sete localidades houve aumento. As principais elevações no mês foram verificadas em Belo Horizonte (13,11%), Porto Alegre (3,58%) e Fortaleza (3,21%).

Todo mês, o Dieese estima o valor do salário mínimo necessário para a manutenção de um trabalhador e de sua família. Com base no custo da cesta básica para Porto Alegre, o menor salário pago deveria ser de R$ 2.616,41, o equivalente a 4,21 vezes o piso vigente, de R$ 622.

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