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terça-feira, 18 de abril de 2017

Banda punk Cockney Rejects vem ao Brasil mostrar homenagem a Chapecoense

Texto: Braulio Lorentz
Fonte: G1.Globo.com
Fotos: Reprodução
Edição e arte: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação itinerante do Blog MUSIBOL


Grupo dos anos 70 fala dos shows neste mês em Curitiba, SP e Olinda.


O Cockney Rejects, banda criada em 1978, vem ao Brasil neste mês (veja mais abaixo) e com uma música em português no repertório. Conhecida por sua ligação com o futebol, o grupo inglês precursor do street punk (gênero também chamado de "Oi!") escreveu uma letra sobre a Chapecoense.

A homenagem é uma adaptação de "Goodbye Upton Park", lançada no ano passado. A letra original é sobre o fechamento do estádio Upton Park, em Londres, casa do West Ham entre 1904 e 2016.

"Não queríamos que o acidente fosse esquecido", conta o vocalista Jeff Geggus ao G1. Ele lembra que ficou "em choque profundo" com a queda do avião em novembro, ao ser informado por sua namorada brasileira.

Vocalista diz que pop punk não tem nada a dizer:
'Green Day é banda de plástico'.


O Cockney Rejects já fez shows no Upton Park e gravou covers de "I'm Forever Blowing Bubbles", canto da torcida do West Ham. Não precisa falar por qual time eles torcem, né?

"Foi uma perda gigantesta o fechamento do estádio do West Ham após 112 anos, mas a perda sofrida pelos torcedores e pela família da Chapecoense foi muito, muito pior. Fizemos essa versão por solidariedade", explica o guitarrista Mick Geggus, irmão do vocalista.



A banda punk inglesa Cockney Rejects (Foto: Divulgação/Facebook da banda)


Morte ao futebol moderno!

Falar de futebol com os irmãos Geggus é falar também da tristeza que alguns têm com o futebol moderno: arenas tomam o lugar de estádios e tudo parece "mais profissional do que deveria".

"Infelizmente, no futebol Inglês, as autoridades estão proibindo alguns cantos de futebol que eles consideram repugnantes. Estão tirando da torcida a liberdade de expressão", opina Jeff.



O Cockney Rejects em 1980 e 2016 (Foto: Reprodução/Facebook da banda)


"É a fase do politicamente correto, do approach do futebol como negócio. Era para ser algo das classes trabalhadoras e estão estragando aquela ótima atmosfera de antes", completa Mick. O Cockney Rejects tinha uma base de fãs formada por hooligans e skinheads, mas a banda já disse ser "contra qualquer tipo de violência".

Green Day: 'Banda de plástico'
ou mantem o punk vivo?

Sobre o punk mais comercial, que começou a fazer barulho nos anos 90 e hoje enche estádios e é atração principal de festivais, os irmãos têm opiniões diferentes. "A cena punk está morrendo e muitos punks estão agora na classe média ou alta. As bandas do punk pop no geral, como Green Day, não lutam por nada. São de plástico", provoca Jeff.

Mick é um pouco menos azedo. "Há jovens punks que mantêm a chama acesa. O pop punk americano de bandas como Green Day e Blink 182 pode ser visto por outros como algo 'corporativo', mas tenho que admitir que gosto bastante deles", entrega.




'Chapecoense', do Cockney Rejects

"Em um terrível novembro , que ao mundo chocou
Perdemos um pedaço, o peito apertou
Muitas almas a perder de Colômbia ao Brasil
Impossível preencher, deixando um vazio

Pensando em seu melhor, hoje o peito dói
Onde você possa estar, nossas mãos através do mar
CHAPECOENSE
Pra onde viajar, tem sempre aqui seu lar

CHAPECOENSE
Juntos vamos caminhar, juntos somos um
Com as mãos a ajudar, em prol do bem comum
Levante suas mãos, orgulho do seu povo

As batidas do seu coração, nos faz seguir de novo
Pensando em seu melhor, hoje o peito dói
Onde você possa estar, nossas mãos através do mar
CHAPECOENSE

Pra onde viajar, tem sempre aqui seu lar
CHAPECOENSE
FORÇA CHAPE, FORÇA CHAPE , sempre em frente
Este som é pra você

CHAPECOENSE , CHAPECOENSE
Onde você possa estar, nossas mãos através do mar
CHAPECOENSE
Pra onde viajar, tem sempre aqui seu lar

CHAPECOENSE
Novo futuro vai chegar, você voltará a brilhar
Nós torcemos, nós torcemos,
CHAPECOENSE"




Cockney Rejects no Brasil

São Paulo
Quando: domingo, 30 de abril de 2017, às 19h
Local: Clash Club - Rua Barra Funda, 969
Ingressos: R$ 80 a R$ 160 (venda pela internet)

Curitiba
Quando: sexta, 28 de abril, às 20h
Onde: Jokers Pub - R. São Francisco, 164 - Centro
Ingressos: R$ 80 a R$ 240 (venda pela internet)

Olinda
Quando: sábado, 29 de abril
Onde: Abril Pro Rock - Classic Hall
Avenida Agamenon Magalhães, s/n, Complexo Salgadinho, Olinda
Ingressos: R$ 35 a R$ 70 (venda pela internet)








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