Fonte:
Wikipedia
Edição:
Jorge Luiz da Silva
Serrinha,
BA (da redação Itinerante)
Almir
Eduardo Melke Sater (Campo Grande, 14 de novembro de 1956) é um
violeiro, compositor, cantor, instrumentista e ator brasileiro. Seu
estilo caracteriza-se pelo experimentalismo e sua música é
classificada como atemporal. Agrega uma sonoridade tipicamente
caipira da viola de 10 cordas e também com influências das culturas
fronteiriças do seu estado, como a música paraguaia e andina. E o
resultado é único: ao mesmo tempo reflete traços populares e
eruditos, despertando atenção de públicos diversos.
Com
mais de 30 anos de carreira sólida e 10 discos solo gravados, Almir
tornou-se um dos responsáveis pela preservação da viola de 10
cordas, sendo reinventada, o músico acrescentou um toque mais
sofisticado ao instrumento, temperado com estilos estrangeiros como o
blues, o rock e o folk, uma mistura de música folclórica, erudita e
popular, considerada atemporal. O seu último CD, 7 Sinais (2006),
traz um repertório eclético e inovador e conta com participações
especiais dos sanfoneiros Dominguinhos e Luiz Carlos Borges.
Mês
de Maio
(Almir
Sater)
Azul
do céu brilhou
E
o mês de maio, enfim chegou
Olhos
vão se abrir, pra tanta cor
É
mês de maio, a vida tem seu esplendor
A
luz do sol entrou
Pela
janela e convidou
Pra
tarde tão bela, e sem calor
É
mês de maio, saio e vou ver o sol se pôr
Horizonte,
de aquarela, que ninguém jamais pintou
E
um enxame, de estrelas, diz que o dia terminou
Noite
nem se firmou
E
a lua cheia, já clareou
Sombras
podem ir, façam favor
É
mês de maio, é tempo de ser sonhador
Quem
não se enamorou
No
mês de maio, bem que tentou
E
quem não tiver, ainda amor
Dos
solitários, o mês de maio é o protetor
Boa
terra, velha esfera, que nos leva aonde for
Pro
futuro, quem nos dera, que te dessem mais valor
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