Texto: Alexandre Galvão.
Fonte: Correio 24horas.
Imagens: Google.
Edição: Jorge Luiz da
Silva
Serrinha, BA (da redação
Itinerante do Blog MUSIBOL)
Otto na comemoração governista:
reformas tributária e política.
(Foto: Arisson Marinho)
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Eleito pelo PSD na
noite de ontem, Otto Alencar chega ao Senado da República com a promessa de ser
um parlamentar “reformista”. “Eu quero lutar pelas reformas importantes para o
Brasil. O Congresso tem essa dívida com o país”, disse, ontem, em meio à
comemoração no Palácio de Ondina, ao lado do governador eleito, Rui Costa (PT),
e de correligionários.
Entre as reformas
prioritárias para Otto, estão mudanças no Código Penal, como a redução da
maioridade; a reforma política, com eleições gerais e de cinco em cinco anos; e
o fim do fator previdenciário.
“A presidente Dilma
Rousseff já se posicionou contra o fim do fator previdenciário, mas acho o
cálculo injusto. Eu vou conversar com ela para ver se tem como rever isso. Eu
não vou para lá dizer ‘amém’ para tudo que o governo que eu vou ajudar a
construir quer”, afirmou o atual vice-governador do estado, que, com quase 56%
dos votos válidos, venceu a disputa contra o ex-ministro Geddel Vieira Lima
(PMDB).
Bancada
Parceiro de Casa, a
partir de 2015, da senadora Lídice da
Mata (PSB), que também concorreu ao governo da Bahia, Otto disse ver possibilidade
de “refazer” a bancada baiana do Senado, que conta com o mandato de Walter
Pinheiro (PT), seu aliado político. “Não tenho nenhuma dúvida que dá para
recompor a bancada com a senadora Lídice da Mata. Ela tem uma história de vida
respeitada e, ao longo de sua vida, nunca cometeu uma falha moral. É um quadro
importante”, elogiou Otto, de 67 anos, que foi eleito vice-governador também em
1998 e assumiu o governo quando o governador Cesar Borges saiu para ser
candidato ao Senado.
Atacado no fim da
campanha pela oposição que levantou suspeitas de superfaturamento na compra de
dois ferries, Otto disse que “não há mais espaço para esse denuncismo” na
Bahia. “A população não engole mais certos tipos de fazer política”. Atrás nas pesquisa até a véspera da votação, o senador
eleito disse não ter ficado surpreso. “Tínhamos pesquisas internas, feitas por
institutos de qualidade e já apontavam a diferença ao meu favor. Sabia que o
meu trabalho seria reconhecido”, afirmou Otto Alencar.
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