Enviado por: Andrade Mendonça
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação itinerante do Blog MUSIBOL)
“O grande legado da Copa do Mundo no Brasil são as
PPPs”, afirmou Antônio Andrade Jr., durante sua participação no Exame: Fórum
Nordeste.
Para ele, as Parcerias Público-Privadas (PPPs) provaram ser o
instrumento de contratação mais eficiente para construir os 12 estádios e
poderiam ser adotadas em outros projetos de infraestrutura. “Se as obras
ficassem sob a responsabilidade do governo, as arenas não ficariam prontas a
tempo para a disputa dos jogos”, disse o empresário, cuja construtora concluiu
o novo Castelão, em Fortaleza, dentro do orçamento e antes do prazo.
Na avaliação do empresário, sem as PPPs, os custos
seriam ainda maiores e as obras atrasariam ainda mais. “Como está explícito no
nome, as PPPs são parcerias. E tanto o lado público quanto o privado precisam
cumprir suas obrigações sob o risco de arcarem com os prejuízos. A gestão do
negócio se estabelece dentro dos padrões da iniciativa privada, com
planejamento e controle total de custos para se alcançar o melhor resultado
social e financeiro”.
Antônio Andrade Jr. entende que o modelo tradicional
de contratação de obras públicas por licitação tem vícios e é regido por uma legislação que engessa qualquer ação
corretiva do governo. Segundo ele, isso favorece que empresas especialistas nas
lacunas da lei de licitação e nas relações de poder deixe o caos se instalar
nas obras para estourar o orçamento, requerer aditivos e receber o dobro do
valor contratado inicialmente.
Na opinião do empresário, as PPPs podem ser um
instrumento bastante eficaz para a realização das obras de infraestrutura necessárias
ao desenvolvimento da região Nordeste. Antônio Andrade Jr. participou do painel
“Ambiente de Negócios na Região Nordeste”, ao lado dos empresários Deusmar
Queiroz e Flávio Rocha.
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