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domingo, 3 de novembro de 2013

Apenas 30% dos municípios devem concluir os planos de saneamento básico em 2013

Por: Ana Cristina Campos. Fonte: Agência Brasil
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante do Blog MUSIBOL)


Apenas 30% das 5.570 prefeituras brasileiras devem concluir em 2013 o Plano Municipal de Saneamento Básico, previsto pela Lei 11.445/2007, que tornou obrigatória a elaboração dos planos, segundo estimativa do Ministério das Cidades e da Associação Brasileira de Agências de Regulação (Abar). Pelo cenário atual, 70% dos municípios ficarão impedidos de receber recursos federais para aplicar no setor, já que o Decreto 7.217/2010 determinou que, a partir de janeiro de 2014, o acesso a verbas da União ou a financiamentos de instituições financeiras da administração pública federal destinados ao saneamento básico estará condicionado à existência do plano.

Segundo a Pesquisa de Informações Básicas Municipais 2011 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 609 municípios já haviam elaborado seus planos de saneamento. “Trabalhamos com a perspectiva de até o final do ano ter 30% dos municípios com seus planos concluídos. Esperávamos que o número fosse bem maior. Os prefeitos têm que correr para elaborar os planos porque o cenário com o qual o ministério trabalha é que esses prazos sejam mantidos”, disse o secretário nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, Osvaldo Garcia.

Para ele, é inconcebível um município “não ter um planejamento sobre uma área tão importante como o saneamento básico”. “O prefeito tem que destinar a verba da prefeitura para o que ele acha prioritário. Ele precisa saber se acha o plano de saneamento prioritário ou não. Mas ele vai ter que responder não recebendo verbas [para o setor] a partir do ano que vem”.


O plano contempla o planejamento de longo prazo para investimentos em obras de abastecimento de água potável, coleta e tratamento de esgoto, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. Também prevê um diagnóstico da situação, metas de curto, médio e longo prazos para a universalização do saneamento, programas e ações necessários para atingir os objetivos identificando as fontes de financiamento e mecanismos para a avaliação da eficiência e eficácia das ações programadas.

A pesquisa Regulação 2013, da Abar, feita com 2.716 municípios que têm agências reguladoras no setor de saneamento básico, mostrou que 34% concluíram o plano em 2012, principalmente em São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais. “Mas não teremos mais do que 30% dos municípios brasileiros com seus planos de saneamento básico concluídos em 2013”, disse Alceu Galvão, coordenador de Saneamento Básico da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Ceará (Arce) e da pesquisa da Abar.

Os maiores entraves à elaboração do plano apontados por especialistas são a falta de recursos das prefeituras e de mão de obra capacitada para desenvolver o documento. “Os municípios não têm equipe técnica qualificada para desenvolver por conta própria os planos. Outro aspecto é que os planos acabam saindo na ordem de centenas de milhares de reais, e os municípios não têm recursos para pagar”, disse Galvão.


Segundo o coordenador de Saneamento Básico da Arce, a expectativa é que não haja extensão do prazo. “Estender o prazo continua não resolvendo o problema. Se não criar mecanismos de simplificação desses planos, se não tiver capacidade instalada nos municípios para administrá-los, só vai postergar o problema. Talvez fosse melhor dar um choque no setor restringido recursos para que os municípios, de fato, buscassem atender, no mínimo, o prazo para a elaboração de seus planos”, acrescentou.

O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, disse que as prefeituras estão em crise e não têm verba orçamentária para elaborar os planos. “A lei é feita em Brasília e impõe aos municípios a elaboração de um plano sem indicar a fonte dos recursos. Não adianta prorrogar o prazo porque o problema vai continuar”, disse. Segundo ele, as opções para o recebimento de recursos seriam abrir o setor para a iniciativa privada e para o financiamento internacional.

O secretário nacional de Saneamento Ambiental informou que, no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2), foram investidos R$ 68,1 milhões para apoiar a elaboração dos planos de saneamento em 152 cidades com mais de 50 mil habitantes. “A Funasa [Fundação Nacional de Saúde] também apoia com R$ 126 milhões a elaboração de 650 planos em municípios com menos de 50 mil habitantes. São planos ainda em elaboração e esperamos que estejam concluídos até o fim do ano”, disse.

Com o anúncio da presidenta Dilma Rousseff no dia 24 de outubro destinando R$ 10,5 bilhões para saneamento, a verba para o setor, contando PAC 1 e PAC 2, é R$ 96 bilhões. Desses, R$ 25 bilhões foram desembolsados, de acordo com o secretário.

Para o diretor de Articulação Institucional da Secretaria Nacional de Saneamento do Ministério das Cidades, Ernani Ciríaco de Miranda, há soluções para reduzir os custos dos planos, como a participação das universidades e a montagem de equipe técnica nas associações dos municípios com apoio dos governos estaduais. “Montar um consórcio com vários municípios para produzir os planos em grande escala diminui os custos. Existem alternativas que não requerem contratar uma empresa de consultoria”, disse.


De acordo com o último boletim do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (2011), 82% da população brasileira recebem água por meio de rede de abastecimento. Considerando apenas a população urbana, esse índice sobe para 93%. O atendimento com rede coletora do esgoto chega a somente 48% da população.

O índice de tratamento do esgoto no país é ainda pior: apenas 38% são tratados. “Essa falta de tratamento do esgoto volta por meio dos rios, da poluição, de doenças endêmicas. A falta de saneamento gera um custo muito alto para a saúde pública, com mortalidade e doença infantis. A sociedade precisa dar relevância a isso, participar da implantação desse plano e estabelecer o saneamento como uma prioridade real”, ressaltou o presidente executivo da Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon), Roberto Muniz.

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Novas garantias a empregados domésticos tendem a fechar de postos de trabalho, avaliam especialistas

Por: Thais Leitão e Ivan Richard. Fonte: Agência Brasil
Fotos: portalctb.org.br / dialogospoliticos.files.wordpress.com
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante do Blog MUSIBOL)


A ampliação dos direitos trabalhistas de empregados domésticos, desde a promulgação da emenda à Constituição que concedeu à categoria garantias iguais a dos demais trabalhadores, reforça a tendência de fechamento de postos no setor, na avaliação de especialistas. Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa Mensal de Emprego (PME), mostram que os trabalhadores domésticos foram o único grupamento de atividades que tiveram queda nas vagas disponíveis de setembro do ano passado a setembro deste ano.

Segundo a PME, houve redução de 164 mil postos de trabalho no serviço doméstico no período (queda de 10,6%). Para o conjunto das seis regiões metropolitanas brasileiras pesquisadas, considerando todas as categorias, a taxa de desemprego ficou em 5,4% em setembro deste ano, pouco maior do que a de agosto (5,3%) e a mesma de setembro de 2012.

Na avaliação do mestre em direito do trabalho e professor da pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Ricardo Pereira, a forma como as alterações na contratação de empregados domésticos foram apresentadas pela mídia causou pânico entre os empregadores, que acabaram dispensando muitos funcionários.


"Verificamos um movimento de dispensa de empregados domésticos, em boa parte, porque a propaganda não foi positiva e acabou criando pânico. Muito do que se falou não era verdade, porque o impacto no orçamento das famílias não seria imediato. Na verdade, a única coisa que mudou, até agora, foi a limitação da jornada de trabalho em 44 horas semanais, devendo haver pagamento de horas extras em caso de extrapolação", disse. "Todos os outros direitos, como recolhimento obrigatório do FGTS [Fundo de Garantia do Tempo de Serviço], seguro-desemprego, indenização em demissões sem justa causa, salário-família e auxílio-creche, por exemplo, ainda dependem de regulamentação", acrescentou.

Para a presidenta da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas, Creuza Maria Oliveira, os dados do IBGE não surpreendem, já que a categoria esperava aumento nas demissões em razão das alterações na forma de contratação em empregados domésticos. Em sua opinião, a pesquisa reflete que as pessoas preferem abrir mão do serviço feito por esses trabalhadores a incluir os gastos com os novos direitos no orçamento familiar.


"Faz parte, não é novidade, na conquista dos direitos das gestantes também foi assim e agora não será diferente. As pessoas não querem cumprir a lei. Querem ter uma trabalhadora na sua casa, mas não querem gastar mais. Querem gastar com qualquer coisa, mas não com as trabalhadoras", lamentou, lembrando a situação degradante a que muitos integrantes da classe são submetidos até hoje. "[Muita gente não sabe] mas horas extras estão valendo. Muitos mantêm as trabalhadores morando no local de trabalho [e trabalhando além do limite de 44 horas semanais]. Parece que não estão levando a sério os direitos adquiridos. E aquelas pessoas que têm conhecimento, estão com medo, não querem pagar [os direitos] e não estão contratando", disse.

Simone realiza show no TCA em dezembro

Fonte e foto: Ibahia
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante do Blog MUSIBOL)


Apresentação será inspirada em novo álbum da cantora, a ser lançado ainda nesta semana

No dia 6 de dezembro, às 21h, a cantora Simone traz o seu show 'É Melhor Ser' para o palco do Teatro Castro Alves. De acordo com o colunista Ronaldo Jacobina, da revista 'Muito', do jornal 'A Tarde', a apresentação terá por base no álbum homônimo da cantora, a ser lançado nesta semana.

O show, cujo valor dos ingressos ainda não foram divulgados, será dirigido pela atriz Christiane Torloni.

Simone VERDADE | Auto do Natal | Natal RN | 2007

Medalhista olímpica é presa por tráfico de crianças

Enviado por: Fernando Moreira. Fonte: oglobo.globo.com
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante do Blog MUSIBOL)

Larysa Moskalenko / Foto: Reprodução-Sicily Rent Boat

Larysa Moskalenko, que conquistou a medalha de bronze no iatismo - classe 470 - nos Jogos Olímpicos de Seul (1988), pela União Soviética, foi presa sob acusação de envolvimento com o tráfico de crianças.

De acordo com a polícia, Larysa, de 50 anos, está envolvida com uma rede internacional que atua no Norte da África e leva crianças para a Europa. Segundo as investigações, as vítimas, com menos de 5 anos, chegam de barco à Sicília (Itália), onde Larysa tem uma empresa de aluguel de iates - a Sicily Rent Boat - e são distribuídas pela Europa, noticiou o site "Il sito di Palermo".

A polícia começou a seguir os rastros da quadrilha em outubro de 2012, quando uma criança foi sequestrada na Tunísia e levada à Noruega.

A ex-iatista vive na Itália desde 1993.

Inglês comenta em site que largaria esposa por modelo e acaba sozinho

Enviado por: Fernando Moreira. Fonte: oglobo.globo.com
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante do Blog MUSIBOL)

Reprodução/Facebook(Kelly Brook)

Um leitor do "Daily Mail" resolveu comentar uma reportagem no site do jornal que trazia a famosa modelo Kelly Brook de lingerie. Tom Cowan, mmorador de Manchester (Inglaterra) escreveu, sem o menor pudor: "Deixaria a minha esposa e os meus filhos por uma noite com ela".

Reprodução/Daily Mail

"Espero que a sua mulher leia isso", disse um outro leitor.

A primeira parte foi cumprida: a esposa o deixou.

A esposa, Natasha, tinha lido o comentário, e postou assim:

"Meu marido idiota esqueceu que os seus comentários acabam no Facebook. Você não merece nossos lindos filhos e eu espero que o seu irmão tenha lugar no sofá para você porque estou mudando as fechaduras".

Será que a segunda parte - a noite com Kelly Brook - acontecerá?

Americano é preso por atrasar devolução de livro desde 2010

Enviado por: Fernando Moreira. Fonte: oglobo.globo.com
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante do Blog MUSIBOL)

Foto: Divulgação/Cooperas Cove Police Department

Um juiz de Copperas Cove (Texas, EUA) determinou a prisão de Jory Enck na semana passada depois que autoridades descobriram que ele retirara um livro na biblioteca da cidade em 2010 e não devolvera.

A lei de prisão para casos como os de Jory foi aprovada recentemente na pequena cidade. Atrasos de mais de 90 dias serão punidos com detenção.

O magistrado Bill Price disse que a lei foi aprovada porque a cidade está gastando muito dinheiro para repor os livros que não são devolvidos pelos moradores.

Um dia após a prisão de Jory, o livro foi devolvido à biblioteca. O detido pagou fiança de R$ 440 e foi solto.

Lagarta parecida com Homem de Ferro faz sucesso na web

Enviado por: Fernando Moreira. Fonte: oglobo.globo.com
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante do Blog MUSIBOL) 

Reprodução/Imgur(steamdino)

Uma lagarta parecida com o Homem de Ferro se tornou viral na web. Uma foto do animal foi postada na rede social Imgur pelo usuário steamdino e foi replicada milhares de vezes, principalmente por fãs do super-herói.

Um fã chegou a dizer que se trata da nova superarmadura desenvolvida pela Stark Industries - agora, em tom verde-floresta -, contou o "Daily Mirror".

sábado, 2 de novembro de 2013

A cada dia, 20 mil jovens com menos de 18 anos dão à luz em países em desenvolvimento

Por: Mariana Tokarnia. Fonte: Agência Brasil
Fotos: efe.com / dw.de / 1.bp.blogspot.com
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante do Blog MUSIBOL)


Todos os dias 20 mil adolescentes com menos de 18 anos dão à luz em países em desenvolvimento. Isso representa 7,3 milhões de novas mães por ano nesses países. O número é mais do que dez vezes a quantidade de partos de adolescentes nos países desenvolvidos, 680 mil. Os dados foram divulgados esta semana no relatório anual Situação da População Mundial 2013 do Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa), organismo da Organização das Nações Unidas (ONU). Neste ano, o tema é Maternidade Precoce: Enfrentando o Desafio da Gravidez na Adolescência.

O estudo mostra que a maior parte dos adolescentes (88%) do mundo está em países em desenvolvimento e que aproximadamente 19% das jovens engravidam antes dos 18 anos. Muitas delas, 2 milhões, engravidam antes mesmo dos 15 anos. O documento aponta que se persistirem as tendências atuais, o número de novas mães antes dos 15 anos pode chegar a 3 milhões em 2030. O relatório apresenta os desafios da gravidez precoce em termos de educação, de saúde e de oportunidades de emprego e faz recomendações aos países.


"Uma gravidez não planejada nesta fase da vida impacta tanto a adolescente, quanto a família e a comunidade em que está inserida. Limita as oportunidades de acesso a uma educação de boa qualidade e futuramente a inserção no mercado de trabalho", diz a representante auxiliar do Unfpa no Brasil, Fernanda Lopes.

O levantamento mostra que as gestações, principalmente entre adolescentes com menos de 15 anos, não são resultado de uma escolha deliberada, mas sim da ausência de escolhas e de circunstâncias além do controle das jovens. "A gravidez precoce reflete a falta de poder, a pobreza e as pressões por parte dos parceiros, dos colegas, das famílias e das comunidades. E, em muitos casos, é resultado de violência ou coação sexual", diz o texto.

Os perfis se repetem, diz Fernanda. "Prioritariamente, são meninas com menos escolaridade e cuja família está no último quintil de rendimento. Isso significa que elas já vivem em um contexto de pobreza, que as famílias já necessitam dos investimentos dos estados para viverem em condições dignas. Se elas, enquanto membros dessas famílias, constituem novas famílias, a possibilidade delas quebrarem esse ciclo é menor".


As gravidezes representam ainda um risco à saúde. São 70 mil mortes de adolescentes por ano por complicações na gravidez e no parto. Além disso, são 3,2 milhões de abortos inseguros entre as jovens todos os anos. De acordo com a Convenção sobre os Direitos da Criança, uma pessoa com menos de 18 anos é considerada uma criança e, por isso, deve receber proteção especial exigida pela idade.

O relatório diz que é papel dos estados assegurar essa proteção, ajudar a eliminar as condições que contribuem para a gravidez na adolescência e atenuar as consequências. O documento faz também um apelo a mudanças no perfil e nas abordagens dirigidas aos adolescentes, para que de fato ajudem as meninas a tomar decisões sobre as próprias vidas e ofereçam outras oportunidades que não a maternidade.


As consequências de uma omissão do estado vão além de prejuízos para a jovem e a família. O estudo traz um levantamento feito pelo Banco Mundial em 2011 do impacto das gestações para a economia. Os cálculos são feitos com base na renda que as mães poderiam ter ao longo da vida caso não tivessem engravidado. No caso do Brasil, o país perde o equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB - a soma de todas as riquezas produzidas no país) durante toda a vida dessas mulheres.

Segundo o estudo, o Brasil teria um adicional no PIB de US$ 3,5 bilhões, ou cerca de R$ 7 bilhões, se as adolescentes postergassem a gravidez para os 20 anos de idade. Dessa forma, "os investimentos para conscientizar os adolescentes beneficiam a economia", conclui o texto. O índice brasileiro está acima, porcentualmente, do custo dos Estados Unidos ou da China, que equivale a 1% do PIB desses países. E está abaixo de países como a Índia e o Paraguai, com um potencial perdido de 12% do PIB, ou a Uganda, que deixa de produzir o equivalente a 30% do PIB.

Contra a vontade de Mantega, Dilma dá aval a ‘gatilho’ para preço da gasolina

Por: Mauro Zanatta e Débora Bergamasco. Fonte: estadao.com.br
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação itinerante do Blog MUSIBOL)


Discussão sobre reajuste criou tensão dentro do governo: presidente da Petrobrás tornou público modelo de reajustes automáticos, mas ministro resistia e disse que ideia não poderia sair ‘de afogadilho’

Na disputa interna aberta no governo em torno da dimensão e da forma do reajuste do preço da gasolina, a presidente da Petrobrás, Graça Foster, ganhou o embate com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Graça defendia exatamente um mecanismo que desse previsibilidade às correções da gasolina e do diesel, mas Mantega resistia. Tanto é que, na quarta-feira, ocorreu um curto-circuito: a presidente da Petrobrás divulgou um fato relevante explicando em linhas gerais o novo mecanismo de preços, e o ministro disse que a medida ainda estava em estudo e não poderia ser feita "de afogadilho".

A medida aprovada por Dilma, segundo o Palácio do Planalto, será calibrada em detalhe para tentar não pressionar a inflação, ainda a principal preocupação macroeconômica da presidente. Objetivo declarado do governo até aqui, a manutenção dos índices de inflação abaixo daqueles registrados no ano passado, é um ponto de honra para Dilma.

Ao reforçar o caixa da estatal para evitar novas "punições" do mercado, como um eventual rebaixamento de nota pelas agências de classificação de risco, Dilma também "premia" os esforços feitos por Graça Foster para recuperar as finanças da empresa e blindar as operações de ingerências e nomeações políticas. "Depois do que ela fez, o Mantega não poderia ganhar essa", disse a fonte.

Embora considere "excelente" o resultado obtido por Graça na petroleira, Dilma também decidiu que o "gatilho" não será exatamente como quer a Petrobrás, atrelado a cotações internacionais do petróleo e a fórmulas complexas de indexação a produtos no exterior.


O País não pode, segundo a avaliação do Palácio do Planalto, "importar" inflação derivada da flutuação das cotações e da instabilidade típicas do mercado de petróleo. O uso do câmbio como indexador dos preços internos também é considerado potencialmente perigoso pelo governo. A ideia é que o efeito das oscilações do petróleo e do dólar sejam calibrados.

Caixa. Dilma considera justo dotar a Petrobrás de instrumentos de recomposição do caixa, bastante afetado pelo alto endividamento, para suportar o volume de investimentos requeridos nos próximos anos para a operação do recém-concedido campo de Libra.

Dilma também considera que Graça fez "ótimo trabalho" ao desinflar a empresa, saindo de negócios incertos ou duvidosos, livrando a Petrobrás de problemas em ativos complicados, como a sociedade com a venezuelana PDVSA na refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.


No Planalto, há um reconhecimento de que a petroleira atrasou, e segurou o quanto foi possível, a pressão do mercado financeiro por reajustes robustos. Mas avalia-se, ainda, que há pressões exageradas em termos de índices de reajuste.

A Petrobrás tem sofrido severas críticas por submeter seus resultados aos planos do governo para controlar a inflação. Teve seu rating reduzido por três das principais agências de classificação de risco justamente por aceitar a intervenção do governo, seu principal acionista.

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Luís Caldas e Buchecha se apresentam juntos em Salvador

Fonte e fotos: Ibahia
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante do Blog MUSIBOL)


Cantores participam da primeira edição do Red Bull Sound Clash, no dia 5 de dezembro

No dia 5 de dezembro os cantores Luís Caldas e Buchecha se apresentam juntos, em Salvador, na primeira edição do 'Red Bull Sound Clash', que consiste no encontro (e duelo) de bandas e artistas de diferentes locais. Dois palcos serão montados na festa para que cada artista duele a preferência do público durante as apresentações.

Na capital baiana, a festa acontecerá no Barra Hall, a partir das 23h. Os ingressos serão vendidos a R$30 meia e R$60 inteira, nos balcões da Ticket Mix.

O evento, para quem não conhece, já percorreu diversos países e capitais brasileiras, como Belém, promovendo uma disputa entre Gaby Amarantos e Nando Reis, antes em Recife com as bandas Mombojó e Devotos do Ódio. A primeira edição foi em Porto Alegre, com o grupo Cachorro Grande e Marcelo D2.

Rodovias com pavimento adequado permitiriam economia de até 5% em combustível, diz CNT

Por: Sabrina Craide. Fonte: Agência Brasil
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante do Blog MUSIBOL)


Se o pavimento de todas as rodovias do país tivesse classificação boa ou ótima, em 2013, seria possível uma economia de até 5% no consumo de combustível, o que representa, no caso do óleo disesel, 661 milhões de litros (R$ 1,39 bilhão). Também haveria redução da emissão de 1,77 megatonelada de gás carbônico. A conclusão é da Pesquisa CNT Rodovias, apresentada pela Confederação Nacional do Transporte.

A pesquisa feita este ano mostrou que 63,8% da extensão avaliada apresenta problemas ligados a pavimento, sinalização e geometria da via. Em 2012, o percentual era 62,7%. A CNT percorreu 96.714 quilômetros de rodovias, o equivalente a toda a malha federal pavimentada e às principais rodovias estaduais.

Em relação ao pavimento, foi avaliado se as vias atendem a atributos como capacidade de suportar efeitos do mau tempo, resistência da estrutura ao desgaste e escoamento eficiente das águas (drenagem). A pesquisa apontou que 46,9% do total avaliado apresentam deficiência.


Sobre a sinalização, a pesquisa indica que 67,3% da extensão avaliada apresentam problemas. Segundo a CNT, o resultado é preocupante, porque os sinais de trânsito têm a finalidade essencial de transmitir aos motoristas informações e instruções para garantir a movimentação correta e segura dos veículos.

Os dados sobre geometria das vias mostram que 77,9% não estão em padrões satisfatórios. De acordo com a confederação, as características geométricas da via afetam a habilidade dos motoristas em manter o controle do veículo e em identificar situações e características perigosas.

As rodovias concessionadas são as mais bem avaliadas pela pesquisa da CNT. Em relação ao estado geral, 84,4% foram classificadas como ótimas ou boas, enquanto 15,6% ficaram no patamar de regular, ruim ou péssimo. A análise das rodovias sob gestão pública mostrou que 26,7% são classificadas com condições ótimas ou boas e 73,3% não estão em condições satisfatórias.

A CNT também aponta que as condições do pavimento geram um aumento médio, no país, de 25% no custo operacional do transportador. A região que apresenta o maior incremento nesses valores é a Norte (39,5%). Em seguida vieram o Centro-Oeste (26,8%), Nordeste (25,5%) e Sudeste (21,5%). O menor acréscimo é registrado no Sul (19%).

Segundo a CNT, do total autorizado pelo governo para as rodovias em 2013 (R$ 12,7 bilhões), 33,2% - o equivalente a R$ 4,2 bilhões - foram pagos até o início de outubro. Em 2012, foram pagos R$ 9,4 bilhões (50,3%) do total autorizado de R$ 18,7 bilhões. A CNT estima que o investimento mínimo necessário para melhorar a infraestrutura das rodovias é R$ 355,2 bilhões.

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Anatel amplia limites mínimos de velocidade de banda larga fixa e móvel

Por: Pedro Peduzzi. Fonte e imagem: Agência Brasil
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante do Blog MUSIBOL)


A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) definiu novos limites mínimos de velocidade da banda larga fixa e móvel oferecida pelas prestadoras do serviço. Pelos novos limites que entram em vigor nesta sexta-feira (1º), as prestadoras deverão garantir mensalmente, em média, 70% da velocidade contratada pelos usuários, ante os 60% que estavam em vigor desde 1º de novembro do ano passado.

Também aumenta a taxa de transmissão instantânea, de 20% para 30% da velocidade contratada. A medição vale tanto para downloads quanto para uploads. Enquanto a taxa de transmissão instantânea corresponde à velocidade apurada no momento em que a internet é usada pelo usuário, a taxa de transmissão média representa a média das medições de velocidade instantânea apurada em um mês.

Dessa forma, se o plano contratado corresponde a uma velocidade de 10 megabits por segundo (Mbps), a média mensal de velocidade terá de ser, no mínimo, 7 mbps, e a velocidade instantânea (pontual) não pode ser menor do que 3 Mbps. A partir do ano que vem, a média da velocidade mínima mensal passará a ser 80%, e a instantânea, 40%.

A previsão é que os primeiros resultados da avaliação sobre o cumprimento das novas metas sejam anunciados em dezembro pela Anatel.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Com presença de Dilma Rousseff, Via Expressa é inaugurada em Salvador

Fonte e fotos: Ibahia
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante do Blog MUSIBOL)


Presidente afirmou que intervenção significará um ganho para toda a população da cidade

Foi inaugurada na manhã desta sexta-feira (1), em Salvador, a Via Expressa da Baía de Todos-os-Santos. Considerada maior obra feita pelo governo do estado nos últimos 30 anos, ela possui pouco mais de 4 km de extensão, ficando localizada entre a BR-324 e a cidade baixa, com várias rotas alternativas que prometem facilitar o tráfego, principalmente para os moradores dos bairros do Cabula, Lapinha, Retiro, Liberdade e quem trafega realizando transporte de carga em direção ao porto de Salvador, uma vez onde foram criadas quatro faixas exclusivas para o gênero.

A Via Expressa possui, no total três túneis, 14 viadutos, duas passarelas, dez faixas de trânsito. Um investimento total de R$ 480 milhões foi realizado e, segundo o prefeito ACM Neto (DEM) durante seu pronunciamento na cerimônia, "a construção da Via Expressa vem garantir uma mudança no perfil urbano de Salvador".


De acordo com o governador Jaques Wagner (PT), a obra irá resolver boa parte das questões de mobilidade da cidade. "É uma obra monumental, a maior intervenção viária de Salvador nos últimos 40 anos, depois da construção da Avenida Paralela, que vai resolver as questões de mobilidade. Alguém que está em qualquer lugar da Cidade Baixa e queira ir para o Aeroporto, entra em uma pista segregada, sai na BR-324, a Luís Eduardo, entra na Paralela sem passar pelo Iguatemi", disse.


Para a presidente Dilma Rousseff, que também esteve presente na inauguração, a intervenção é um ganho significativo para toda a população soteropolitana. "Quando você tira a carga do centro, você está garantindo que o tráfego de pessoas, veículos e transporte público flua de forma mais rápida, também porque ela viabiliza o transporte de carga rápido e isso significa melhoria da produtividade, empregos, significa ganho para toda a população daqui de Salvador", afirmou.

Contudo, de acordo com a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), a Via Expressa só terá o tráfego de veículos liberado a partir da tarde deste sábado (2), em função da retirada das instalações provisórias montadas para inauguração da obra.


Protestos
Aproveitando a presença da presidente Dilma Rousseff na cidade, um grupo entre 50 e 80 pessoas realizou uma manifestação, pedindo a aprovação da PL 7495, que prevê a criação de 3.365 empregos públicos de Agente de Combate às Endemias.

A informação foi confirmada pela Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador).

The Voice: conheça os quatro baianos que passaram para a segunda fase do programa

Fonte e fotos: Ibahia
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante do Blog MUSIBOL)


Aila Menezes, Bruna Barreto, Júlia Tazzy e Maylssonn Blacksmith vão representar a Bahia durante o reality

O último dia das Audições às Cegas do 'The Voice Brasil' contou com a presença de três baianos, mas apenas dois deles foram classificados para a segunda etapa do programa, que começa na próxima quinta (07). Júlia Tazzy e Maylssonn se juntam às cantoras Aila Menezes e Bruna Barreto, responsáveis por representar a Bahia no programa. Conheça um pouco sobre os quatro participantes que foram selecionados para a fase das Batalhas do reality:

Aila Menezes


A cantora, compositora, bailarina e usuária de leques é conhecida nos palcos soteropolitanos por suas performances e seu visual pra lá de irreverente. Com 25 anos, a baiana traz a arte com ela desde pequena, quando passou a se interessar por música ao cantar em um karaokê da escola. Aos 12, Aila começou a trabalhar com a música profissionalmente e se apresentava em aniversários, batizados e casamentos.

Com o projeto Cabeça de Nós Todos, Aila começou a se apresentar com a cantora Daniela Mercury e foi destaque no carnaval deste ano por ter duas de suas canções 'apadrinhadas' pela rainha do axé, 'Alma Feminina' e 'Couchê', música que foi a aposta de Daniela para o último verão. Casada com o músico Mikael Mutti, a baiana cantou a música 'A Loba', de Alcione, no palco do 'The Voice' e encantou o técnico Carlinhos Brown.

Bruna Barreto


De Jequié, sudoeste da Bahia, a cantora veio para mostrar que a terra não vive só do axé, mas também de outros estilos musicais. Filha de músicos, Bruna trocou a escola particular pela escola de música e começou a cantar e tocar violão aos 12 anos. Tendo como referências musicais os Mutantes, Raul Seixas e os Novos Baianos, a cantora decidiu se mudar para Salvador ao completar 19 anos, onde passou a se apresentar em bares da cidade. Entre tantas apresentações, Bruna já dividiu o palco com outros artistas baianos, entre eles Jau e Peu Meurray.

Foi com essa força, doçura, afinação e liberdade que Bruna conseguiu conquistar os jurados Lulu Santos, Daniel e Claudia Leitte ao cantar 'Disritmia', de Martinho da Vila, no 'The Voice'. A baiana, então, escolheu ser orientada por Lulu na próxima fase do programa.

Júlia Tazzy


Com apenas 22 anos, a ruiva é também compositora e foi ouvindo as divas internacionais Mariah Carey, Celine Dion e Whitney Houston que aprendeu a cantar. Daniela Mercury, Sandra de Sá e Djavan também fizeram parte da essência de Júlia. Os primeiros passos da artista no mundo musical, no entanto, foi aos 12 anos no teatro do ISBA, em Salvador.

Casada com Paulo Mustafa, um economista, professor de jiu-jitsu e baterista da banda que ela faz parte, Tazzi Vanilla, Júlia é mãe de Apolo, de 2 anos. Ao subir no palco do 'The Voice', no último dia das Audições às Cegas, a artista interpretou a música 'Lady Marmalade', de Patti LaBelle, e fez com que todos os jurados virassem a cadeira para ela. Na hora da escolha, Júlia optou por Lulu Santos.

Maylssonn Blacksmith


O músico descobriu que tinha um dom para cantar desde os 3 anos, quando passou a estudar vários instrumentos musicais. Hoje, com 23, Maylssonn também é compositor, arranjador e diretor. Antes disso, ele trabalhou como segurança em uma escola e fazia sucesso quando soltava a voz para os alunos. Foi com a simpatia e personalidade que Maylssonn conseguiu conquistar o público baiano ao se apresentar com a banda S.O.S Paixão, grupo que mistura o samba com pop.

A voz sentimental do músico ao cantar 'Separação', de José Augusto e Paulo Sérgio Valle, foi o que fez com que Claudia Leitte, Lulu Santos e Carlinhos Brown lhe escolhessem para ficar em seus times, mas o cantor foi sincero e disse que queria fazer parte da equipe de Claudinha.

Bancos terão que padronizar informações a partir de 2014

Por: Kelly Oliveira. Fonte: Agência Brasil
Foto: midia.arazao.com.br.s3.amazonaws.com / 3.bp.blogspot.com/ aredacao.com.br
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante do Blog MUSIBOL)


Os bancos terão que publicar mais informações sobre os riscos, composição de capital e o cumprimento de regras, a partir de 30 de junho de 2014. Essa publicação será padronizada e assim será possível fazer comparação com todas as instituições financeiras no mundo.

Essa medida, publicada nessa quinta-feira (31) pelo Conselho Monetário Nacional, complementou a regulamentação de Basileia 3, um conjunto de recomendações para a estrutura de capital das instituições financeiras. As regras de Basileia 3 refletem as lições tiradas da crise econômica internacional. A ideia é garantir que as instituições financeiras tenham recursos reservados para absorver choques em momento de crise. As economias integrantes do G20 (as 20 maiores economias mundias) assumiram o compromisso de implementar as recomendações de Basileia 3.

Entre as informações que os bancos terão que divulgar estão as reservas de lucro, os instrumentos de dívidas subordinadas (usadas para reforçar o capital dos bancos) e deduções, como de ágios e créditos tributários, por exemplo.


Segundo o chefe do Departamento de Regulamentação Prudencial e Cambial do Banco Central (BC), Caio Ferreira, o objetivo é dar transparência para que os investidores possam analisar os dados. Segundo Ferreira, o BC já tem acesso a essas informações, de forma até mais detalhada, para fazer a supervisão do setor no país.

Outra medida para complementar a regulamentação das regras de Basileia 3 no país foi a elevação do capital próprio dos bancos nos casos de empréstimos com valor a partir de R$ 100 milhões a grandes empresas.

Nesses casos, o fator de ponderação passou de 75% para 85% usado no cálculo do capital próprio das instituições financeiras. De acordo com Ferreira, a medida foi tomada para equiparar a regra brasileira com o padrão internacional.

Também foram criados critérios para o BC determinar se uma instituição financeira poderá converter instrumentos de dívidas em ações para ampliar capital.


Outra resolução estabelece procedimentos qualitativos para determinar o preço de ativos financeiros pouco negociados no mercado. A ideia é que o banco tenha uma política clara para ditar o valor desses ativos. Além disso, será necessária uma análise de instituição independente sobre os preços dos ativos. Segundo Ferreira, são poucos os ativos dos bancos que têm baixa negociação no mercado. “A maior parte são instrumentos líquidos, amplamente negociados no mercado”, disse.

De acordo com Ferreira, outras resoluções estabelecem ajustes que” garantem que os bancos vão continuar seguros em termos de exigência de capital”, além de darem esclarecimentos sobre as regras de Basileia 3 às instituições financeiras.

Alimento e aluguel puxam inflação

Por: Marli Moreira. Fonte: Agência Brasil
Foto: sistemas.riopomba.ifsudestemg.edu.br / uipi.com.br
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante do Blog MUSIBOL)


O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) atingiu 0,55%, no fechamento de outubro, com alta de 0,06 ponto percentual em relação à última apuração (0,49%) e 0,17 ponto percentual acima do índice registrado na primeira semana do mês (0,38%). No ano, a taxa acumula alta de 4,20% e, em 12 meses, 5,36%.

A pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que seis dos oito grupos apurados tiveram aumento maior do que o registrado na terceira prévia do mês. O índice mais alto foi constatado no item alimentação que subiu de 0,79% para 0,93% com destaque para as hortaliças e legumes com elevação de 0,91% ante uma queda de 4,34%.

Ocorreram acréscimos também em saúde e cuidados pessoais (de 0,43% para 0,57%), despesas diversas (de 0,14% para 0,25%), comunicação (de 0,38% para 0,47%), habitação (de 0,57% para 0,58%) e educação, leitura e recreação (de 0,49% para 0,50%).


Os cinco itens que mais influenciaram o aumento do IPC-S foram: tomate (de 15,82% para 24,76%), o aluguel residencial (de 0,77% para 0,80%), refeições em bares e restaurantes (de 0,62% para 0,44%), plano seguro-saúde (de 0,67% para 0,67%) e tangerina (de 22,19% para 34,80%).

O impacto desses aumentos, no entanto, foram minimizados pelo recuo de 0,01% em transporte ante uma alta de 0,02%. Nesse grupo, os serviços de oficina subiram de 1,04% para 0,51%, e a gasolina teve queda de 0,63% ante um recuo de 0,70%. Além disso, na classe vestuário houve um decréscimo com a taxa passando de 0,75% para 0,72% sob o efeito, principalmente, dos calçados (de 0,43% para 0,23%).

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