Por: Marli Moreira. Fonte: Agência Brasil
Foto: sistemas.riopomba.ifsudestemg.edu.br / uipi.com.br
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação
Itinerante do Blog MUSIBOL)
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) atingiu
0,55%, no fechamento de outubro, com alta de 0,06 ponto percentual em relação à
última apuração (0,49%) e 0,17 ponto percentual acima do índice registrado na
primeira semana do mês (0,38%). No ano, a taxa acumula alta de 4,20% e, em 12
meses, 5,36%.
A pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre)
da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que seis dos oito grupos apurados
tiveram aumento maior do que o registrado na terceira prévia do mês. O índice
mais alto foi constatado no item alimentação que subiu de 0,79% para 0,93% com
destaque para as hortaliças e legumes com elevação de 0,91% ante uma queda de
4,34%.
Ocorreram acréscimos também em saúde e cuidados pessoais (de
0,43% para 0,57%), despesas diversas (de 0,14% para 0,25%), comunicação (de
0,38% para 0,47%), habitação (de 0,57% para 0,58%) e educação, leitura e
recreação (de 0,49% para 0,50%).
Os cinco itens que mais influenciaram o aumento do IPC-S
foram: tomate (de 15,82% para 24,76%), o aluguel residencial (de 0,77% para
0,80%), refeições em bares e restaurantes (de 0,62% para 0,44%), plano
seguro-saúde (de 0,67% para 0,67%) e tangerina (de 22,19% para 34,80%).
O impacto desses aumentos, no entanto, foram minimizados pelo
recuo de 0,01% em transporte ante uma alta de 0,02%. Nesse grupo, os serviços
de oficina subiram de 1,04% para 0,51%, e a gasolina teve queda de 0,63% ante
um recuo de 0,70%. Além disso, na classe vestuário houve um decréscimo com a
taxa passando de 0,75% para 0,72% sob o efeito, principalmente, dos calçados
(de 0,43% para 0,23%).
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