As informações
são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad)
Na hora de
comprar um eletrodoméstico novo, os brasileiros têm preferido computador com
acesso à internet.
No auge dos 90
anos da primeira transmissão radiofônica no Brasil, o rádio, que já esteve em
cerca de 90% das casas, tem ficado de lado.
É o que revela a
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta sexta-feira
(21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O computador com
internet foi identificado em 22% dos domicílios em 2011, ano da pesquisa, ante
16%, em 2009, quando o estudo foi feito pela última vez.
Segundo o IBGE, a
presença do aparelho registrou o mais elevado percentual de crescimento (39,8%)
entre os bens duráveis identificados nas casas brasileiras.
Em seguida, está
o crescimento dos computadores sem conexão à rede (29,7%).
Os telefones
celulares também continuam ganhando espaço.
Em quase metade
das casas brasileiras (49%), pelo menos um morador tinha apenas o aparelho,
contra 41% em 2009. Entre as regiões do país, nos últimos dois anos, o uso cresceu
mais no Norte e no Nordeste, onde os celulares estão em mais da metade das
residências: 63% e 61%, respectivamente.
Em geral, as
casas brasileiras ainda têm mais televisão (59,4%) que geladeira (58,7%).
O fogão aparece
em 60% dos domicílios.
Com a melhoria de
renda da população, a máquina de lavar ganha espaço, principalmente nas casas
que já dispõem de outros bens.
O salto entre
2009 e 2011 foi 20,3% - um dos mais altos entre os bens duráveis.
A empregada
doméstica Meire Pacheco Leal, de 47 anos, diz que os preços baixaram nos
últimos anos facilitando a compra do eletrodoméstico.
“Primeiro,
troquei meu fogão de quatro bocas por um de seis.
Depois, comprei
uma geladeira com degelo automático.
Aí, chegou a vez
da máquina, que é bem mais prática para a gente que trabalha fora”, contou
Meire, mãe de três filhas.
Já o rádio - que
na última década era encontrado em 88% dos domicílios (dados em 2008) - está
perdendo espaço.
Na pesquisa de 2011, 0,6% a menos de casas têm o
aparelho.
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