Por: Stênio Ribeiro. Fonte: Agência Brasil
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante
do Blog MUSIBOL)
Os consumidores com dívidas,
inscritos em algum serviço de proteção ao crédito (SPC) ou na Serasa, que
centraliza os serviços de cobrança dos bancos, devem analisar com reservas os
anúncios que prometem facilidades para retirar anotações de inadimplência, sem
pagamento da dívida.
dinheiro
Anúncios que prometem retirar nome
de lista de devedores pode ser golpeArquivo/Agência Brasil
A advertência é do diretor jurídico
da Serasa Experian, Silvânio Covas, para quem essas promessas são formas de
enganar o consumidor. "Não existe fórmula mágica para ter a anotação da
dívida cancelada, sem que ela seja renegociada ou paga”.
O consumidor deve ter, portanto,
toda a atenção necessária na hora de “limpar o nome” para não se tornar vítima
de golpistas, e entender que a melhor opção para regularizar uma pendência
financeira é procurar diretamente o credor ou obter informações nos postos de
atendimento gratuito na Serasa ou no SPC.
Na internet, por exemplo, é fácil
encontrar sites que vendem manuais, kits e CDs com “informações” sobre como
tirar uma anotação de inadimplência sem pagar a dívida, muitas vezes com
métodos ilegais. Em média, o consumidor desembolsa de R$ 20 a R$ 50 para obter
as “dicas”.
Há, ainda, casos de empresas que se
oferecem como intermediárias da renegociação da dívida, cobrando pelos serviços
e outras taxas, e depois desaparecem sem fazer a quitação do débito. Outras
vezes o cliente é orientado a fazer depósito prévio, para assegurar o pagamento
do serviço, e ao perceber o golpe, não resta nada a fazer, pois essas empresas
não têm endereço físico.
Por tais motivos, recomenda-se que o
consumidor evite os intermediários. “Ele próprio pode procurar diretamente o
credor ou se informar sobre os procedimentos para quitar a dívida. É mais
prático, gratuito e seguro, pois o consumidor terá a certeza de que o débito
será pago e a anotação de inadimplência será retirada dos órgãos de proteção ao
crédito”, segundo Maria Zanforlin, superintendente de Serviços ao Consumidor da
Serasa Experian.
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