Por: Wellton Máximo Fonte: Agência Brasil
Edição: Jorge Luiz da Silva
Imagens: blogdobanu.blogspot.com
/ ibrapp.com / revistasuperfacil.com.br
Serrinha, BA (da redação
Itinerante do Blog MUSIBOL)
Comerciantes de artigos
de vestuário lideram adesão ao Programa Microempreendedor
individualArquivo/Agência Brasil
O
número de trabalhadores autônomos cadastrados como microempreendedores
individuais (MEI) ultrapassou a marca de 4 milhões em quase cinco anos de
existência do programa. Os dados foram divulgados pela Secretaria da Micro e
Pequena Empresa.
Comerciante
As
profissões que lideram a adesão ao programa são comerciante de artigos de
vestuário e acessórios, com 424.077 trabalhadores (10,8% do total); barbeiro,
com 282.322 (7,2%); e pedreiro, com 142.698 (3,6%).
Com
cerca de 2 milhões de pessoas formalizadas, a Região Sudeste concentra 50% do
total de microempreendedores individuais. O Nordeste está em segundo lugar, com
cerca de 820 mil profissionais cadastrados, seguido pelo Sul (600 mil),
Centro-Oeste (370 mil) e Norte (240 mil).
Na
distribuição por estados, São Paulo lidera o número de MEI, com cerca de 1,1
milhão de trabalhadores formalizados. Em seguida, vêm Rio de Janeiro (483 mil),
Minas Gerais (437 mil), Bahia (270 mil) e Rio Grande do Sul (238 mil). Do total
de microempreendedores individuais, 2,04 milhões são homens (52,6%); e 1,83
milhão (47,4%), mulheres.
Criado
em 2008, o programa de formalização de trabalhadores autônomos entrou em vigor
em julho de 2009. De acordo com a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, o
programa ganhou impulso a partir de 2012, quando o teto de faturamento para
inclusão no programa foi elevado de R$ 35 mil para R$ 60 mil por ano. Somente
nos últimos dois anos, 1,3 milhão de profissionais cadastraram-se.
O
Programa Microempreendedor Individual permite que profissionais que trabalham
por conta própria e ganhem até R$ 60 mil por ano paguem tributos simplificados
e contribuam para a Previdência Social. O empresário que tenha até um empregado
que receba salário mínimo ou o piso da categoria também pode fazer parte do
programa. Para ser classificado como MEI, o trabalhador não pode ser sócio ou
titular de outra empresa.
Com
registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), os
microempreendedores individuais podem abrir conta bancária, pedir empréstimos e
emitir notas fiscais. A principal vantagem, no entanto, é a cobertura pela
Previdência Social, que permite o acesso a benefícios como salário-maternidade,
auxílio-doença e aposentadoria.
Os
trabalhadores inscritos no MEI fazem parte do Simples Nacional, programa de
recolhimento simplificado de impostos. A diferença é que os microempreendedores
são isentos de tributos federais e pagam um valor fixo por mês, de R$ 37,20
(comércio ou indústria), R$ 41,20 (prestação de serviços) ou R$ 42,20 (comércio
e serviços).
A
quantia é destinada à contribuição para a Previdência Social e ao pagamento de
Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de
responsabilidade dos estados, e do Imposto sobre Serviços (ISS), administrado
pelos municípios. Para se inscrever, o microempreendedor interessado pode
acessar o Portal do Empreendedor e clicar no campo Formalize-se, sem a
necessidade de apresentar documentos.
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