Enviado por Fernando Moreira.
Fonte e foto: oglobo.globo.com
Diário de Thomas / Foto: AP
Serrinha, BA (da redação Itinerante
do Blog MUSIBOL)
Laura Mae, aos 90 anos, exibe foto de quando era jovem / Foto: AP
O oficial Thomas Jones foi morto
por um atirador de elite japonês em Palau, no Pacífico Sul, em 17 de setembro
1944, durante a Segunda Guerra Mundial.
Thomas havia feito um último
pedido: que o seu diário fosse entregue à garota que ele amava: Laura Mae
Davis.
Quis o destino que o diário
acabasse em um museu da Segunda Guerra em Nova Orleans (EUA). Mas, 69 anos
depois, finalmente o desejo do militar e a história de amor se completaram.
Laura viu pela primeira vez as
palavras de Thomas no diário. Acidentalmente.
"Eu não tinha a menor ideia
de que havia um diário lá", comentou a mulher de 90 anos, moradora de
Mooresville (Indiana), de acordo com reportagem da agência Associated Press.
A amada de Thomas, que se casou
com outro militar em 1945, foi ao museu atrás de informações sobre o namorado
de escola. Ele era um jogador de basquete e ela, uma animadora de torcida.
O curador do museu permitiu que
Laura manuseasse com uma luva o diário, que fora um presente dela a Thomas.
O primeiro registro no diário foi
feito um ano antes da morte de Thomas. Ele escreveu: "Todo o meu amor para
Laura, por quem o meu coração está completamente preenchido. Então, se você
tiver a chance, por favor devolva o diário a ela. Estou escrevendo isso como
meu último desejo."
O diário e outros objetos de
Thomas foram doados ao museu por um sobrinho do militar em 2001. Ele afirmou
ter ficado com receio de entregar o diário a Laura e prejudicar o casamento
dela.
"Não teria prejudicado. Meu
marido e Tommy era bons amigos", comentou a idosa.
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