Por: Wellton Máximo. Fonte: Agência
Brasil
Serrinha, BA (da redação Itinerante do Blog MUSIBOL)
Serrinha, BA (da redação Itinerante do Blog MUSIBOL)
Imagem. serasaexperian.com.br |
A partir de agora, os
correntistas de instituições financeiras que quebrarem terão mais recursos
garantidos. O Conselho Monetário Nacional (CMN) ampliou de R$ 70 mil para R$
250 mil o limite de depósitos individuais cobertos pelo Fundo Garantidor de
Crédito (FGC).
O conselho também oficializou a
inclusão das Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) entre os créditos
garantidos pelo fundo. As duas medidas foram aprovadas, em assembleia, pelas
instituições financeiras que compõem o FGC, mas ainda precisavam ser
regulamentadas pelo CMN para ter validade.
De acordo com o Banco Central
(BC), o aumento da garantia tem como objetivo proporcionar maior segurança aos
depositantes e aos demais credores das instituições financeiras. Segundo o
órgão, o novo valor está alinhado aos limites de crédito garantidos em países
de economias similares à do Brasil.
Em relação à inclusão da LCA
entre os instrumentos garantidos pelo fundo, o BC informou que a medida foi
necessária porque os créditos garantidos decorrem da natureza desse título
agrícola, que é vendido no varejo a correntistas.
O conselho permitiu ainda que o
FGC tenha acesso às informações do Sistema de Risco de Crédito do Banco Central
para poder avaliar o risco dos ativos que o fundo recebe para cobrir as
garantias do Depósito a Prazo com Garantia Especial (DPGE), instrumento pelo
qual os bancos lançam títulos com garantia até R$ 20 milhões do FGC. Com a
alteração, o FGC foi equiparado às demais instituições financeiras no
tratamento do sigilo bancário.
Criado em 1995, o FGC é uma
entidade privada que funciona como mecanismo de proteção aos correntistas,
poupadores e investidores. O fundo permite a recuperação dos depósitos ou dos
créditos em caso de falência, insolvência ou liquidação extrajudicial. Todas as
instituições financeiras e associações de poupança e empréstimo são associadas
ao FGC e são obrigadas a destinar 2% dos depósitos ao fundo.
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