Por: Flavia Villela. Fonte: Agência Brasil
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante do Blog MUSIBOL)
Robô é usado em cirurgias de câncer no país Diogo Moreira/Divulgação Governo de São Paulo |
Cerca de 8,5 mil pessoas participaram da Corrida e
Caminhada contra o Câncer de Mama neste domingo (18) no Aterro do Flamengo, zona sul do
Rio de Janeiro, promovida pelo Instituto Brasileiro de Controle do Câncer
(IBCC).
Os participantes pagaram R$ 55 para percorrer 5 quilômetros (km) e o
lucro será revertido em projetos de educação e informação sobre a importância
da detecção precoce do câncer de mama.
De acordo com o produtor executivo da campanha
"Câncer de mama no alvo da moda", Onésimo Affini, o evento é feito
desde 1999 e contribui para a conscientização da população sobre a importância
da prevenção. "O câncer de mama tem cura, mas precisa ser diagnosticado
cedo, então é muito importante a prevenção contínua.”
Para a aposentada Maria Aparecida Guimarães Pinheiro, 72
anos, completar todo o trajeto exigiu certo esforço. “Foi difícil, pois a perna
doeu um pouquinho. Mas valeu a pena. Minhas filhas que me trazem. Todo o ano a
gente vem”, disse ela ao ressaltar que não tem nenhum caso de câncer de mama na
família, mas que abraça a causa mesmo assim.
Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer
(Inca), mais de 9.330 mulheres morreram no país no ano passado vítimas do
câncer de mama e mais de 41 mil casos da doença foram registrados. A previsão
para este ano é que surjam 57,1 mil casos de câncer de mama.
Acompanhada das filhas e da neta, Reinildes Machado
Carilo, 58 anos, que já teve câncer de mama, não completou a caminhada, mas fez
questão de participar. “Já passei por isso. É complicado. Vim com muito prazer,
acho que é um incentivo a mais que damos.”
Participante da corrida há seis anos, a auxiliar de
consultório dentário Vera Lúcia, 65 anos, queixou-se que nos últimos anos tem
tido dificuldade para marcar mamografia. “[Há] muito mamógrafo quebrado. Eles
[governos] têm que colocar mais lugar para as pessoas fazerem o exame, senão
não adianta mandar as pessoas fazerem se não há lugar.”
A Lei 12.732/2012 prevê que o atendimento ao paciente de
câncer deve ser iniciado em até 60 dias após o diagnóstico pelo Sistema Único
de Saúde (SUS).
0 comentários:
Postar um comentário