Fonte: Ibahia.
Imagem: lajesnoticia16.blogspot.com
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante do Blog
MUSIBOL)
Segmento já torrou um
empréstimo de R$ 11,2 bilhões para pagar despesas de fevereiro, março e parte
de abril
Como novo pedido de
socorro das distribuidoras de energia, por mais R$ 7,9 bilhões do governo para
não sucumbir ao rombo energético
previsto até o fim do ano, o total de ajuda para as elétricas em 2014 poderá
chegar a R$ 19,1 bilhões. Isso porque o segmento já torrou um empréstimo de R$
11,2 bilhões para pagar despesas de fevereiro, março e parte de abril. Dessa
forma, a fatura de 2014 para os consumidores nos próximos anos chegará a 19,1%,
já que cada bilhão despejado no setor representa 1 ponto percentual de aumento
nas tarifas. “Mas isso fatalmente será diluído em mais de um reajuste anual.
Se for em dois anos, o
impacto é de 9,5% por ano. Mas se for em três anos, esse peso já cai para 6,3%
em cada período. Um novo empréstimo para o setor pode ser negociado em um
número de parcelas maior, aumentando também o prazo para que o repasse nas
contas de luz seja efetivado”, avaliou o presidente da Associação Brasileira de
Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite.
Apesar da conta salgada
de 2014, o executivo garantiu que os problemas do setor não voltarão a se
repetir em 2015, evitando novos custos para os consumidores nos anos seguintes.
“No ano que vem, temos a entrada de cotas de energia de concessões que vencem
em 2015, zerando a exposição das distribuidoras ao mercado à vista de energia e
dando viés de baixa para as tarifas. A exposição foi uma condição atípica de
2014”, afirmou Leite. Para ele, o que
continuará trazendo volatilidade para o setor é a questão hidrológica,
da falta de chuvas, que obriga o despacho de usinas térmicas.
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