Por: Mariana Tokarnia. Fonte: Agência Brasil
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante do
Blog MUSIBOL)
Escola que pedir material
indevido poderá ser multada
(Foto: Reprodução/TV Asa Branca)
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As escolas que exigirem material
coletivo podem levar multa até R$ 6 milhões. A Secretaria Nacional do
Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça e os Institutos de Defesa do
Consumidor (Procon) estarão em alerta para cobranças abusivas neste início de
ano. As multas aplicadas poderão variar entre R$ 400 e R$ 6 milhões, de acordo
com o faturamento da instituição. De acordo com a Senacon, os pais que tiverem
dúvida se o material é de uso coletivo ou individual deverão procurar a escola
para esclarecimentos. Sobre o aumento das mensalidades, a escola também deverá
apresentar uma planilha de custos e gastos que justifiquem o reajuste.
Essas determinações estão na Lei
12.886/2013. Os pais devem comprar aquilo que os filhos forem consumir
pedagogicamente, seja individualmente, seja coletivamente, em sala de aula.
Portanto, produtos como resmas de papel para cópia, material de higiene e
limpeza, giz, pincel atômico, copos e grampeador não devem ser comprados. Esses
materiais já deverão estar incluídos nas mensalidades. A exigência de
determinada marca também é configurada como abuso.
Escolas poderão ser multadas por exigir material coletivo. Crédito: Agência Brasil)
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A Senacon explica que em todo
início de ano letivo os Procons fazem o acompanhamento de listas escolares e
pesquisas de preços para fornecer aos consumidores. Órgãos locais conseguem
verificar de forma mais próxima o que ocorre. O Sistema Nacional de Informações
de Defesa do Consumidor (Sindec) faz a fiscalização. Dados de todas as empresas
e reclamações dos consumidores vão para o sistema.
A orientação é que os
consumidores que detectarem abusos por parte das instituições procurem o Procon
mais próximo de sua localidade. No Brasil existem 293 Procons. No Distrito
Federal, o órgão promove a Operação Passa-Régua, que fiscaliza os centros de
ensino. No início do mês, nove das 13 escolas fiscalizadas foram autuadas.
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