Por: Marli Moreira. Fonte: Agência Brasil
Fotos: inacio.com.br
/ albertovalle.com.br
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante do
Blog MUSIBOL)
A cada 14,5 segundos uma pessoa
foi vítima de tentativa de fraude ao longo de 2013 no país, segundo o Indicador
Serasa Experian de Tentativas de Fraudes–Consumidor, que atingiu novo recorde.
No total, ocorreram 2,2 milhões de casos em que criminosos tentaram dar golpes
utilizando os nomes de quem teve os documentos ou os dados pessoais roubados
para fazer empréstimos ou negócios. A intenção é obter vantagem financeira
deixando a dívida para o outro pagar.
As tentativas cresceram 3,04% em
comparação a 2012, quando houve 2,1 milhões de casos. Já sobre 2011, o volume
foi 12,39% maior e sobre 2010, teve alta de 17,56% . A maioria das tentativas
de golpes ocorreu no setor de telefonia: houve 951.360 casos, 43,16% ações,
número 26,08% acima do registrado em 2012 e 85,07% maior do que em 2011 e mais
do que o dobro (107,42%) em relação a 2010.
No setor de serviços – que
inclui construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral (salões de
beleza, pacotes turísticos etc) – ocorreram 55.535 tentativas ou quase um terço
(29,85%) do total. Em comparação a 2012 houve um recuo de 11,85%. Também foi
0,02% menor do que em 2011. Já sobre 2010, foi constatada alta de 14,01%.
Em terceiro lugar no ranking
está o setor bancário, com 399.393 tentativas, 18,12% do total e alta de 1,89%
sobre 2012. Comparado aos outros dois anos anteriores ocorreram quedas: de
20,24% sobre 2011 e de 24,55% sobre 2010.
Em seguida, aparece o varejo com
160.698 tentativas de fraude ou 7,29% do total de tentativas contra o
consumidor em 2013. Essa quantidade foi 24,27% inferior a registrada em 2012.
Segundo o levantamento da Serasa, proporcionalmente, ao total de casos, esse
segmento tem apresentado gradual recuo. Em 2012, havia concentrado 9,92% das
tentativas, percentual menor do que nos dois anos anteriores: em 2011 era
12,52% e, em 2010, 14,22%.
A Serasa Experian alerta para o
fato de ser comum o criminoso roubar a identidade por meio dos cadastros em que
a vítima fornece os dados na internet sem verificar a idoneidade e a segurança
dos sites. Existe ainda a ação em que os fraudadores compram telefone usando o
nome falso para ter um endereço e comprovar residência, por meio de
correspondência. Isso lhes abre a chance de abrir contas em bancos para pegar
talões de cheque, pedir cartões de crédito e fazer empréstimos bancários em
nome de outras pessoas.
A lista das principais
investidas inclui entre outros: a obtenção de cartões de crédito com falsa
identidade; financiamento de eletrônicos; compra de celulares com documentos
falsos ou roubados; abertura de conta em banco; compra de automóveis e abertura
de empresas.
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