Por: Luciene Cruz. Fonte: Agência
Brasil.
“Estamos falando de uma peça
plurianual, cumulativa”, que abrange vagas para cargos efetivos e comissionados
civis, para cargos militares e ainda quantitativos relativos à criação de
cargos herdados de orçamentos anteriores que não foram ainda aprovados no
Congresso Nacional. Em 2012, educação
foi a área mais beneficiada, com 50% das vagas autorizadas, no total de 8.440.
Em 2011, esse percentual havia sido 70%. Saúde e segurança pública também
entram no topo das prioridades de governo, com 4.161 e 1.513 novas convocações,
respectivamente.
Fotos: ourilandia.pa.gov.br / folhadetucurui.blogspot.com.br
Serrinha, BA (da redação
itinerante do Blog MUSIBOL)
Dados do Ministério do
Planejamento revelam que aumentou em 7,44% o número de concursados convocados
em 2012. Neste ano, 16.650 novos servidores ingressaram no serviço público ante
os 15.444 chamados no ano passado. Mesmo assim, o número de contratados ficou
abaixo da projeção do Planejamento para o período, que era de 16.794 novos
postos, dos quais 10.317 se destinariam a novos provimentos e 6.477 à
substituição de terceirizados.
A quantidade de convocados é
bastante inferior aos 54,7 mil novos postos previstos na Lei Orçamentária Anual
(LOA). De acordo com a secretária de Gestão Pública (Segep) do Ministério do
Planejamento, Ana Lúcia Amorim, a quantidade prevista é apenas “autorizativa”.
“Não houve queda (nas contratações). Historicamente, o que é efetivado é sempre
inferior, isso acontece todos os anos”, explicou Ana Lúcia. Segundo ela, o
Anexo 5 da LOA é autorizativo apenas e contém grandes números porque considera
todos os Poderes, com previsões que vão além do próximo exercício.
Para 2013, a LOA autorizou 49,3
mil contratações. Segundo a margem orçamentária do Ministério do Planejamento,
ao descontar o efetivo militar e os cargos comissionados, o número cai para
37,2 mil novos postos. Ana Lucia disse que o momento de instabilidade
financeira mundial e o fraco desempenho econômico brasileiro não alteram a
quantidade de contratações. “O ritmo das autorizações está dentro da
normalidade, levando-se em conta que a recomposição de quadros por meio de
concurso público realizada nos últimos anos já chegou a patamares de
estabilidade em relação à composição de pessoal”.
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