Por: Flávia Villela. Fonte: Agência Brasil. Fotos: sindjufpb.org.br / .simepi.org.br
Salvador, BA (da redação itinerante do Blog MUSIBOL)
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou hoje
(13) resultado do Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS), que avalia
as condições e a qualidade da prestação de serviço das operadoras de planos de
saúde médico-hospitalar e odontológico. Das 1.239 operadoras avaliadas em 2011,
735 tiveram bons resultados, equivalente a 59,3% do total. Em 2010, as
operadoras com notas altas somavam 482 (31% de um total de 1.517).
O índice avalia a atenção à saúde, situação econômico-financeira
e estrutura e operação. A pesquisa, feita anualmente desde 2008, passou a
considerar também a satisfação do usuário, com base nas reclamações que chegam
à agência reguladora. A nota vai de 0 (pior nota) a 1 (melhor nota).
No ano passado, foram avaliadas 913 operadoras
médico-hospitalares e 326 odontológicas. Entre as médico-hospitalar, 62%
obtiveram notas altas. Entre as odontológicas, 53% estão no grupo com melhor
desempenho. Em 2010, os percentuais eram 32% e 29%, respectivamente As empresas
com as piores notas (0 a 0,19) representaram 1% entre as médico-hospitalares, e
5% entre as odontológicas, conforme dados de 2011.
“As operadoras se qualificaram mais e atraíram mais
beneficiários para elas. O retrato é de aperfeiçoamento do setor. Hoje, o consumidor
tem ferramentas como a portabilidade, tem mais acesso à informação e procura
operadoras mais qualificadas”, avaliou o presidente interino da ANS, André
Longo.
Segundo a agência reguladora, nos últimos anos, o número de
operadoras diminui no país. Um dos motivos é o fechamento de operadoras por
baixa qualidade na prestação de serviços. Em 2011, cerca de 190 operadoras
foram fechadas. Em contrapartida, o montante de usuários dos planos de saúde
subiu de 58 milhões para 60 milhões, de 2010 para 2011.
Em 2011, as operadoras com melhor desempenho concentraram
76% dos clientes.“Estamos muito distantes de um mercado concentrado, mas temos
que ponderar: precisamos garantir a qualidade sem que haja concentração no
mercado”, disse Longo..
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