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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Bahia, Vitória e a ‘segunda divisão’ do mercado do futebol

Fonte e foto: IBahia
Serrinha, BA (da redação do Blog MUSIBOL) 


Todo início de ano no futebol baiano é do mesmo jeito: torcedores ávidos por boas contratações e clubes buscando dar satisfações aos seus aficcionados com reforços, muitas vezes, de qualidade técnica questionável. Porém, a realidade dos dois principais clubes do estado será a mesma todo ano, enquanto o mercado promover tamanha disparidade financeira.

O Bahia manteve toda sua estrutura da equipe que terminou a última temporada. Sem pestanejar, Jorginho poderá colocar em campo Marcelo Lomba; Neto, Danny Morais, Titi e Jussandro; Fahel, Diones, Hélder e Zé Roberto; Gabriel e Souza. Com isto, a diretoria, em tese, reforçaria o elenco com jogadores da base e contratações pontuais – na conta de Angioni, no máximo, seis atletas novos.

No Vitória, o planejamento para 2013 acabou sendo prejudicado com a desmontagem da sua base principal. Jogadores como Victor Ramos, Gilson, Pedro Ken e William não renovaram seus contratos e desfiguraram a ‘espinha dorsal’ do Rubro-negro - o goleiro Deola, o lateral Nino, o zagueiro Gabriel e o volante Michel permanecerão. Mesmo com a vantagem de contar com bons jogadores da vencedora equipe sub-20, o Vitória teve que partir para o mercado com mais intensidade.

E o mercado não está fácil para a dupla BaVi. Se transformássemos o mercado numa espécie de Campeonato Brasileiro, Tricolores e Rubro-negros estariam na segunda divisão – aquela ‘fatia do bolo’ que briga por jogadores renegados nos grandes centros do país, em fim de carreira ou ‘encostados’ em times ‘B’ de clubes tradicionais. Anúncios de jogadores como Brinner e William Henrique irritam o torcedor, mas refletem a realidade do nosso mercado há anos.

A solução está longe de ser encontrada. Não adianta investir num jogador com salário astronômico se o grupo não for de qualidade. E, infelizmente, nenhum jogador em grande fase técnica quer vir jogar na Bahia. Resta aos clubes investirem no ‘olho clínico’, na capacidade de encontrar talentos bons e baratos em mercados menos badalados, ou de fortalecer suas divisões de base para serem complementos ainda mais qualificados.

Enquanto isso não for uma realidade no futebol da Bahia, os torcedores irão continuar reclamando, os dirigentes irão continuar aumentando suas margens de erro e o abismo técnico tende a ser cada vez maior.

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