Por: Danilo Macedo e Yara Aquino.
Fonte: Agência Brasil.
Para o governo, o cadastro, além
de ser uma forma de transferir renda, serve para mapear as necessidades das
populações mais carentes a fim de orientar a expansão de serviços públicos,
incluindo a educação pública. As escolas com mais de 50% dos alunos em famílias
cadastradas terão prioridade no programa de educação integral.
Foto: verdesmares.globo.com / jb.com.br
Serrinha, BA (da redação do Blog MUSIBOL)
Com a ampliação do Programa
Brasil sem Miséria, anunciada ontem (19) pelo governo federal, cerca de 2,5
milhões de pessoas cadastradas no Bolsa Família vão receber complemento para
ultrapassar a renda de R$ 70 por pessoa, considerado o patamar que supera a
linha da extrema pobreza. A partir de março, quando passarão a receber o
benefício, nenhuma família cadastrada estará abaixo dessa linha.
Com a ação, o governo considera
que terá retirado da miséria cerca de 22 milhões de pessoas desde 2011. Segundo
o Ministério do Desenvolvimento Social, esse incremento custará aproximadamente
R$ 770 milhões este ano, elevando o orçamento do Bolsa Família em 2013 para R$
24 bilhões.
Apesar de eliminar a pobreza
extrema das famílias cadastradas, o ministério estima que aproximadamente 700
mil famílias estejam nessa condição e precisem ser localizadas. A presidenta
Dilma reforçou, nos discursos que fez este ano, a importância da colaboração
dos prefeitos para encontrar essas famílias e cadastrá-las no Bolsa Família para
que também deixem a situação de miséria até 2014.
Na comemoração do Dia das Mães de
2012, a presidenta Dilma Rousseff lançou o Programa Brasil Carinhoso, que
complementou a renda das famílias com filhos até 6 anos de idade. No fim do
ano, o benefício foi estendido para aquelas com filhos até 15 anos, fazendo com
que 16,4 milhões de pessoas ultrapassassem o patamar de R$ 70 mensais. Antes,
em 2011, 3,1 milhões de pessoas já tinham alcançado essa renda com o reajuste
feito nos repasses do Bolsa Família.
Edição: Talita Cavalcante//Texto
e título alterados às 17h40 para correção de informação. Com a ampliação do
Programa Brasil sem Miséria, cerca de 2,5 milhões de pessoas vão receber o
complemento, e não 2,5 milhões de famílias como informado anteriormente
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