Fonte:
KekoSports.com
Uma Liga bem intencionada e definida nos seus
propósitos não é bicho de sete cabeças. Não é preciso ter medo; basta encarar!
Salvador, BA
(da redação itinerante do Blog MUSIBOL)
Na matéria
que publicamos na edição anterior dos Sites KEKO SPORTS e NOTÍCIAS DO SERTÃO,
demos algumas pinceladas rápidas sobre a LIGA DESPORTIVA DE GLÓRIA, cujo
Presidente, Joel Leite Braz, vem convocando reuniões, que têm acontecido na
Câmara Municipal de Glória-BA, com o propósito de retomar um trabalho que
começou há um pouco mais de dois anos e ficou parado no tempo esperando pela
iniciativa de alguém para trazê-lo ao campo esportivo e merecer o tratamento
devido.
Nas vezes
que tratamos do assunto, no Programa de Rádio que comandamos, temos questionado
sobre o retorno do tema de forma repentina, como se fosse um estalo mágico,
algo que saiu de alguma gaveta onde estava guardado e talvez empoeirado para
receber a devida atenção e serem providenciadas ações que visem, agora em
caráter definitivo, sem volta, o Projeto Liga Desportiva daquela cidade baiana,
que possui, no município, um grande número de equipes nas comunidades
espalhadas por lá.
Certamente,
uma Liga, a princípio de futebol, deve despertar a curiosidade de Presidentes
de Equipes, desportistas mais chegados, atletas e torcedores, por conta de se
tratar de uma novidade, algo que no seu lado prático é um desconhecido que
proporcione dúvidas a seu respeito, que inspire cuidados ao ser abraçado, uma
vez que filiar-se à entidade proposta é um compromisso cheio de amarras,
Normas, Estatutos, Regulamentos, CBJD, Conselho Arbitral, Assembléia Geral e
até Extraordinária, enfim, conviver com o voto da maioria nos Arbitrais e
aprender a engolir o voto vencido.
Hoje, a
rigor, qual é a probabilidade no número de filiados com os quais a LDG
contaria: trinta, quarenta, um pouco mais ou um pouco menos? Deles, quantos já
vivenciaram experiência semelhante, ou seja, numa espécie de Associação
Esportiva onde a harmonia e o propósito de conviver bem em equipe são
primordiais? Como se comunicar sem trocadilhos e ruídos de comunicação com
tantos participantes espalhados na Área Rural?
Para tentar
recuperar o tempo perdido, a Presidência da Liga Desportiva Gloriense convocou
duas reuniões: uma no último dia de Carnaval, véspera da quarta-feira de Cinzas
e outra no dia 23 de fevereiro, um sábado, estrategicamente um dia da semana
mais favorável para conseguir reunir o pessoal da área rural que está sondando,
ouvindo propostas, inteirando-se sobre aquilo que se pretende adotar como
missão da LDG junto ao seu corpo de filiados.
E o que tem
sido prioridade nos encontros entre a Diretoria da LDG e os Dirigentes de
Equipes, futuros filiados daquela entidade? Os Estatutos, que há quase três
anos atrás tinham uma redação semelhante à dos Estatutos da LDPA, sofrerão
algumas adequações a realidades que podem ser diferente aqui ou ali naquele
documento que vai reger a nova Casa? Afinal, o modelo do futebol oficial praticado
no município de Paulo Afonso pode ter características diferentes daquelas que
vão vingar, por exemplo, nos Campeonatos organizados e conduzidos pela Liga de
Glória.
Que os
Estatutos da LDG não sejam meras folhas de papel cheias de letrinhas que sirvam
somente de enfeite administrativo, pro forma, que Diretoria da Casa e Filiados
respeitem um conteúdo (uma espécie de Lei Orgânica) que foi aprovado e assinado
por pessoas que concebamos idôneas, comprometidas e responsáveis perante uma
sociedade que deve botar fé numa entidade que está vindo para somar junto ao
futebol com times hoje um tanto desgarrados, soltos, cada um na sua, um pra lá
e outro pra cá.
E a LDG vai
ou não filiar-se à Federação Bahiana de Futebol? Se for, é interessante ficar a
par de obrigações, procedimentos que devem ser fielmente obedecidos. Há
pensamento de inscrever a Seleção de Glória no Campeonato Intermunicipal de
Seleções do Interior, competição que ocorre todos os anos? Nessa empreitada, a
Liga deve estar super afinada com a Prefeitura Municipal de Glória, sob pena de
ficar marcando passo. No Intermunicipal os jogos, em todas as Fases, ocorrem
dentro e fora de casa.
Ainda com
relação ao Intermunicipal, nos jogos dentro de casa as maiores despesas ocorrem
por conta das quotas de arbitragem fixadas pela FBF, uma vez que a Federação
envia árbitros para atuarem nas partidas e o valor pago pela Liga mandante é
azedo para a realidade da praça. Em boa parte das cidades inscritas na
competição os jogos ocorrem a partir das 15h00, visto que muitos estádios não
possuem iluminação própria. Nos jogos fora de casa é que o custo das viagens
pesa no bolso, com pagamento de transporte, refeições e hospedagens. Deve ter
dinheiro reservado prá isso e boas arrecadações nos jogos disputados em casa
podem ajudar no Caixa.
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