Por: Cristina Indio do Brasil. Fonte: Agência Brasil
Fotos: abdic.org.br/ economiasemsegredos.com
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante do Blog MUSIBOL)
A Organização Mundial do Comércio
(OMC) fechou acordo, na madrugada de hoje (7), para facilitação do comércio
mundial, depois de cinco dias de reunião ministerial em Bali, na Indonésia. De
acordo com nota divulgada pelo Itamaraty, os resultados da conferência da OMC
“são amplamente positivos para o Brasil”.
O sinal de aprovação foi transmitido
pelo ministro indonésio do Comércio, Gita Wirjawan, tão logo terminou a reunião
dos 159 delegados de países-membros da OMC. Os representantes tomaram a decisão
no âmbito da 9ª Conferência Ministerial da organização, conduzida pelo
diretor-geral, o brasileiro Roberto Azevêdo.
Foi o primeiro acordo global
alcançado desde a criação da OMC, em 1995. Com isso, o organismo de
intermediação mundial revitaliza sua vertente normativa e reabre o caminho para
fortalecer o sistema multilateral de comércio, que estava bloqueado desde a
Rodada Doha.
De acordo com o Itamaraty, o acordo
de facilitação de comércio “impulsiona reformas que já estão sendo
implementadas no país e facilita o acesso de nossos produtos a mercados em todo
o mundo, ao simplificar e desburocratizar procedimentos aduaneiros”.
O Ministério das Relações Exteriores
acrescenta que foram aprovadas regras para preenchimento automático de quotas
tarifárias, “de grande importância para exportadores agrícolas”. Também foi
aprovada declaração que recoloca a eliminação de todas as formas de subsídio à
exportação no centro das negociações da OMC.
Os delegados da conferência também
reconheceram a legitimidade dos programas de segurança alimentar no mundo em
desenvolvimento, o que permite a manutenção de políticas de estoques públicos,
acompanhadas por salvaguardas para prevenir distorções comerciais.
Além disso, o acordo pôs fim a anos
de paralisia da Rodada Doha e deu mandato à OMC para preparar, nos próximos 12
meses, programa de trabalho para a retomada dessa negociação, com foco nos
temas centrais “de interesse primordial para o Brasil, sobretudo para a
agricultura” – conclui a nota.
*Com informações da Agência Lusa
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