Por: Kelly Oliveira. Fonte e foto:
Agência Brasil.
Fotos: ebc.com.br / economia.ig.com.br
Serrinha, BA (da redação itinerante
do Blog MUSIBOL)
O aumento das despesas no início
do ano levou muita gente a usar o crédito rotativo do cartão de crédito, que é
o financiamento de parte do valor da fatura e também saques. De acordo com
dados do Banco Central (BC), em fevereiro, o saldo do crédito rotativo dos
cartões cresceu 5,9% em relação ao mês anterior. O estoque desse tipo de
crédito ficou em R$ 25,985 bilhões.
Enquanto o crédito rotativo
cresceu, o saldo dos pagamentos à vista no cartão (operações sem incidência de
juros, parceladas ou não) diminuiu 6,1%, na comparação com janeiro. O estoque
ficou em R$ 86,256 bilhões. O crédito parcelado no cartão, com juros,
apresentou leve queda de 0,1%, com saldo de R$ 9,873 bilhões.
De acordo com o chefe do
Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, fevereiro foi um mês em que as
pessoas evitaram fazer novas despesas usando o cartão e optaram por rolar a
dívida. “É um mês que tem concentração de compromissos de início de ano:
impostos, pagamentos decorrentes do período de férias, matrículas, material
escolar”, disse, ao apresentar os dados do crédito do sistema financeiro, esta
semana.
Apesar de o crédito rotativo dos
cartões serem atraentes pela simplicidade para se tomar o crédito, ou seja,
basta pagar valor menor que o total da fatura, as taxas de juros costumam ser
mais altas do que de outras modalidades.
De acordo com dados da Associação
Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), a
taxa de juros do rotativo do cartão de crédito ficou estável em fevereiro em
relação a janeiro (9,37% ao mês), mas é a mais alta entre as modalidades de
crédito para pessoas físicas pesquisadas. Abaixo do cartão de crédito, vem a
taxa do cheque especial (7,75% ao mês). O empréstimo pessoal dos bancos
registrou taxa de 2,92% ao mês. E a taxa média para pessoas físicas ficou em
5,42% ao mês.
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