Por: Cristiane
Ribeiro. Fonte: Agência Brasil
Edição: Jorge Luiz da Silva
Salvador, BA (da redação Itinerante do Blog MUSIBOL)
A inflação para as famílias com renda mensal de até 2,5
salários mínimos subiu mais que o dobro na passagem de setembro para outubro
deste ano. Os dados divulgados hoje (12) pela Fundação Getulio Vargas (FGV)
mostram que os alimentos foram os responsáveis pela alta, pois os preços saíram
de uma deflação de 0,16% para alta de 1,13%. O tomate teve os preços
reajustados em 21,32% em outubro, ante a deflação de 7,61% em setembro.
De acordo com a FGV, o Índice de Preços ao Consumidor –
Classe 1 (IPC-C1) de outubro subiu 0,73%, ante a taxa de 0,16% registrada em
setembro. Com esse resultado, o indicador acumula alta de 3,72% no ano e de
4,97% nos últimos 12 meses. Já o IPC-Br, que mede a inflação para as famílias
com renda mensal de até 33 salários mínimos, subiu 0,55% em outubro e em 12
meses acumula alta de 5,36%, percentual acima da inflação registrada para os
consumidores de baixa renda.
Além dos alimentos, a alta do IPC-C1, em outubro, foi
influenciada pelo reajuste nos preços do aluguel residencial, de 0,68% para
0,83%; botijão de gás, de 1,24% para 2,40%; artigos de higiene e cuidado
pessoal, de 0,37% para 1,05%; salas de espetáculo, de -0,58% para 0,64%;
alimentos para animais domésticos, de 0,18% para 1,52%; e tarifa de telefone
móvel, de -0,23% para 1,16%.
O grupo vestuário foi o que apresentou a maior queda na taxa
de outubro em relação a setembro, passando de 0,90% para 0,69%, sob a
influência dos calçados, cuja taxa recuou de 0,95% para 0,2%. Ainda com preços
em queda, na mesma base de comparação, aparecem a cebola (de -13,42% para
-16,98%) e o leite do tipo longa vida (de 0,77% para -1,25%).
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