Por: Kelly
Oliveira. Fonte: Agência Brasil
Fotos: ibge.gov.br
Edição: Jorge Luiz da Silva
Salvador, BA (da redação
Itinerante do Blog MUSIBOL)
A projeção de instituições
financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA), este ano, caiu pela terceira semana seguida. Desta
vez, houve leve redução, de 5,82% para 5,81%. Há quatro semanas, a estimativa
estava em 5,85%, acima do resultado do ano passado (5,84%).
Para 2014, a estimativa foi mantida
em 5,92%. As estimativas são de pesquisa feita pelo Banco Central (BC), o
boletim Focus, divulgado semanalmente. O BC consulta instituições financeiras
sobre os principais indicadores econômicos.
As projeções para a inflação estão
distantes do centro da meta de 4,5%, mas abaixo do limite superior de 6,5%. É
função do BC fazer com que a inflação convirja para o centro da meta.
Um dos instrumentos usados pelo BC
para influenciar a atividade econômica e, por consequência, a inflação, é a
taxa básica de juros, a Selic. Neste ano, o Comitê de Política Monetária
(Copom) do BC elevou a Selic seis vezes seguidas. Na última reunião de 2013, a
Selic foi elevada em 0,5 ponto percentual para 10% ao ano. Para o final de
2014, o mercado continua esperando que a Selic esteja em 10,5% ao ano.
A pesquisa do BC também traz a
mediana das expectativas para a inflação medida pelo Índice de Preços ao
Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que segue
em 3,97%, este ano, e em 5,40%, em 2014.
A projeção para o Índice Geral de
Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi alterada de 5,45% para 5,41%,
este ano, e segue em 6% em 2014. Para o Índice Geral de Preços de Mercado
(IGP-M), as projeções foram ajustadas de 5,55% para 5,41%, este ano, e de 6%
para 5,98% no próximo ano.
A estimativa para os preços
administrados foi mantida em 1,50%, em 2013, e segue em 3,80%, no próximo ano.
Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como
combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação,
saneamento e transporte urbano coletivo.
0 comentários:
Postar um comentário