Fonte: Agência Brasil.
Fotos: dw.de / mdemulher.abril.com.br
Edição: Jorge Luiz da Silva
Salvador, BA (da redação Itinerante
do Blog MUSIBOL)
A chanceler alemã Angela Merkel, reeleita ontem (22) para a chefia do
governo da Alemanha com um resultado histórico muito perto da maioria absoluta,
recebeu várias mensagens de parceiros europeus pouco depois da confirmação da
vitória.
O presidente francês, François Hollande, um dos líderes europeus que
diversas vezes discordaram de Merkel sobre políticas de austeridade para a
Europa, foi o primeiro a falar com a chanceler ao telefone, e a convidou a
visitar Paris após a formação do governo. Durante a conversa, os dois
manifestaram interesse na manutenção da cooperação, para "vencer os
desafios do projeto europeu".
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, usou a rede social Twitter
para congratular-se com a chanceler alemã. "Parabéns para Angela Merkel.
Espero que continuemos a trabalhar juntos", escreveu.
O primeiro-ministro italiano, Enrico Letta, que devido à recessão vai
implementar medidas de austeridade, considerou "brilhante" o
resultado alcançando pela dirigente alemã e ressaltou a importância da vitória
para a própria União Europeia.
O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, expressou a
confiança de que Angela Merkel, à frente da maior economia do bloco europeu,
continue trabalhando para a prosperidade do continente. "Estou confiante
de que a Alemanha e o seu novo governo vão continuar o compromisso e a
contribuir para a construção de uma Europa pacífica e próspera, a serviço de
todos os cidadãos", disse, em comunicado.
Aos 59 anos, a chanceler alemã confirmou o estatuto de mulher mais
poderosa do mundo. Se Angela Merkel cumprir o mandato pelo menos até 2017, será
a mulher a ficar mais tempo no poder da Europa, ultrapassando Margaret
Thatcher, que foi primeira-ministra britânica durante 11 anos.
A Alemanha foi o primeiro país da União Europeia a reconduzir seu
dirigente ao poder depois da crise financeira e monetária que abalou o bloco
econômico. Nem na Espanha, França, Itália ou no Reino Unido, os chefes de
Governo haviam sido reeleitos desde o início da crise financeira.
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