Rede BioFORT se expande no Brasil para combater deficiência de
micronutrientes
Da Agência Lusa. Por: Alana Gandra. Fonte: Agência Brasil.
Fotos: veja3.abrilm.com.br / mages.orkut.com
Edição: Jorge Luiz da Silva
Laranjeiras, SE (da redação
Itinerante do Blog MUSIBOL)
A mortalidade por câncer é menor nos países da União Europeia com maior
despesa sanitária, especialmente em casos de câncer de mama, mostra estudo
apresentado no Congresso Europeu de Câncer 2013, em Amesterdã, capital
holandesa.
Nos países que gastam em saúde menos de US$ 2.000 anuais por pessoa,
como a Romênia, Polônia e Hungria, cerca de 60% dos doentes morrem após o
diagnóstico da doença, enquanto nos que despendem entre US$ 2.500 e US$ 3.000,
como Portugal, a Espanha e o Reino Unido, a mortalidade fica entre 40% e 50%.
Na França, Bélgica e Alemanha, com gasto acima de US$ 4.000, a mortalidade está
abaixo de 40%.
Segundo os autores do estudo, citados pela Agência EFE, a riqueza e o
maior gasto sanitário estão associados tanto a uma maior incidência de câncer,
quanto à menor mortalidade pela doença. O trabalho está publicado na revista
científica especializada Annals of Oncology.
Um dos autores, o oncologista espanhol Felipe Ades, destacou que quanto
mais dinheiro se destina à saúde, menor é o número de mortes após o diagnóstico
de um câncer e que essa relação é “mais evidente” no caso do câncer de mama.
Os investigadores também observaram que, apesar de todas as iniciativas
para harmonizar as políticas sanitárias públicas, há uma “diferença
significativa” entre o gasto sanitário e a incidência de câncer nos 27 estados
da União Europeia, que é ainda mais clara entre os países europeus orientais e
ocidentais.
O estudo analisa os motivos da maior incidência da doença nos países da
Europa Ocidental, mas sugere que este fato se deve em parte à existência de
maior número de programas de triagem, que permitem detectar casos de câncer nas
fases mais precoces e mais tratáveis terapeuticamente.
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