Por: Thais Leitão. Fonte: Agência Brasil.
Fotos: asmetro.org.br /
cen.g12.br
Edição: Jorge Luiz da Silva
Salvador, BA (da redação
Itinerante do Blog MUSIBOL)
O governo federal vai abrir nova chamada, em outubro, para estudantes
que desejam participar do Programa Ciência sem Fronteiras. As novas bolsas de
estudo serão para vagas em universidades em 17 países, informou hoje (30) a
presidenta Dilma Rousseff, ao participar do programa semanal Café com a
Presidenta.
Segundo ela, desde que foi lançado, há dois anos, o programa concedeu
mais de 53 mil bolsas a estudantes brasileiros. Desses, 14 mil concluíram seus
estudos no exterior, pelo período de um ano, e estão retornando ao Brasil.
A presidenta ressaltou que além de "marcar para sempre a vida
desses jovens", o Ciência sem Fronteiras vai contribuir para o
desenvolvimento da indústria, da economia e da pesquisa no país. "Quando
esses jovens voltam às universidades no Brasil trazem novas ideias e
experiências e, assim, agregam contribuição para a modernização do ensino e da
pesquisa aqui", disse a presidenta, ao lembrar que a meta é oferecer 101
mil bolsas de estudo em quatro anos.
Dilma destacou que as bolsas concedidas são em áreas ligadas ao
desenvolvimento científico, tecnológico, e à inovação, como engenharia,
medicina, ciências biomédicas, da computação, tecnológicas, ciências agrárias,
entre outras. Os jovens estudam por um ano em universidades e institutos de
pesquisa de alta qualidade no exterior e podem fazer estágio em alguns dos
principais laboratórios e empresas do mundo.
Ela ressaltou que o principal critério de seleção do Ciência sem
Fronteiras é o mérito do estudante. Para participar, é preciso ter feito, pelo
menos, 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e ter um bom
desempenho no curso superior que faz aqui no Brasil. O governo paga todos os
custos do estudante no exterior, incluindo a mensalidade da universidade, o
alojamento e a alimentação.
Os principais países de destino dos estudantes do Ciência sem Fronteiras
são Estados Unidos, Canadá, França, Inglaterra, Alemanha e Coreia do Sul. Para
facilitar o aprendizado, o governo brasileiro oferece um curso de línguas de
até seis meses no país de destino.
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