Por: Flávia Villela. Fonte: Agência Brasil
Fotos: smabc.org.br / ibci.com.br
/ nwdnet.com.br
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação
Itinerante do Blog MUSIBOL)
Os investimentos em logística no Brasil devem crescer 57% nos
próximos quatro anos, na comparação com o quadriênio 2009-2012, mostra a
pesquisa Perspectivas do Investimento 2014-2017, divulgada hoje (21) pelo Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Dos investimentos
previstos em infraestrutura - R$ 509,7 bilhões -, a área de logística deve
receber R$ 163,5 bilhões no período - 9,4% ao ano.
Os maiores investimentos previstos para o bloco estão em
transporte rodoviário, R$ 62,4 bilhões, com crescimento de 15,6%, e nos portos,
124%, nos próximos quatro anos, com previsão de R$ 33,7 bilhões de inversão.
Os investimentos em ferrovias no mesmo período serão R$ 59,3
bilhões, com 108,4% de aumento em relação ao quadriênio imediatamente anterior.
Em aeroportos, devem chegar a R$ 8,1 bilhões, um aumento de 19,5% na comparação
com os quatro anos anteriores.
Segundo o estudo, os investimentos em telecomunicações devem
ser R$ 125 bilhões entre 2014 e 2017, um aumento previsto de 34% na comparação
com as aplicações feitas no setor de 2009 a 2012. De acordo com o
economista-chefe do BNDES, Fernando Pimentel Puga, esse aumento será
impulsionado, sobretudo, por inversões decorrentes dos leilões já realizados e
a serem feitos da tecnologia 4G para dispositivos móveis e pela liberação do
espectro da TV analógica para banda larga.
“É um setor que passa por constantes mudanças, com a entrada
de tecnologias mais avançadas. Para Puga, esse não é um investimento de capital
intensivo como se viu na década de 90, com aplicações pesadas na telefonia, mas
há uma questão qualitativa muito importante que é a de melhorar as formas de
comunicação, com sistemas mais rápidos e maior integração entre eles.
O estudo indica que o papel regulatório da Agência Nacional
de Telecomunicações pode acelerar ou frear os investimentos nessa área, assim
como o limite de capacidade de financiamento por parte das operadoras pode
representar um entrave à expansão desse nível de investimentos.
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