Por: Carolina Gonçalves. Fonte: Agência Brasil
Edição: Jorge Luiz da Silva
Salvador, BA (da redação
Itinerante do Blog MUSIBOL)
Foi preciso tempo para que parlamentares e governo chegassem
a um acordo e avançassem na aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO),
que guia os gastos públicos ao longo de um ano. Depois de quase cinco meses, o
relator do texto aprovado hoje (24) na Comissão Mista de Orçamento, deputado
Danilo Forte (PMDB-CE), decidiu incluir o impasse sobre a Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) do Orçamento Impositivo e concluir a votação.
Deputados e senadores aprovaram a matéria que, agora,
determina que 1,2% da receita corrente líquida do ano sejam destinados às
emendas parlamentares. A condição aceita pelo governo que resistia à proposta é
que metade desse recurso seja usado na saúde, tanto para investimentos no setor
quanto para o custeio de unidades e serviços, exceto para o pagamento de
pessoal e encargos sociais.
“Incluímos a efetivação do orçamento das emendas individuais
impositivas dentro do substitutivo do Senado para dar velocidade a essa votação
porque a gente precisa da execução desse orçamento dessas emendas para 2014”,
explicou o relator.
Superado o maior entrave sobre a matéria, o senador, que
apresentou o quarto relatório sobre a LDO, ainda conseguiu garantir que as
entidades filantrópicas, como as santas casas, passassem a ser possíveis
contempladas com recursos públicos, caso estejam inseridas em programas de
governo. Até hoje, apenas instituições públicas de saúde poderiam receber
dinheiro do Orçamento.
“Tivemos preocupação com a saúde pública quando ampliamos os
investimentos para entidades filantrópicas que são o maior suporte ao Estado no
atendimento às comunidades mais carentes. [Essas entidades] vão poder receber
recursos de custeio e investimento”, disse.
Outra alteração no texto considerada pelo relator uma
modernização das regras que orientam os gastos públicos com a máquina e os
investimentos foi a inclusão das obras estruturantes, consideradas
prioritárias, entre os itens que independem da aprovação da Lei Orçamentária
Anual (LOA). O prazo para que a LOA seja aprovada é dia 18 de dezembro, quando
termina o ano legislativo.
Com a mudança, o relator quer evitar que o descumprimento do
prazo impeça a continuidade de projetos de infraestrutura, “e garantir a execução
das obras estruturantes do país. Precisamos melhorar a logística e garantir a
mobilidade das pessoas. É inadmissível que trabalhadores, estudantes percam um
terço do dia no ônibus entre o local de moradia e de trabalho.”
A LDO segue agora para o plenário da Câmara e, se aprovada,
vai para votação no plenário do Senado. Como todo o processo de negociação
envolveu o Executivo, a expectativa de Forte é que, se não houver mais
alterações, a matéria não sofra vetos do Planalto. “É uma lei enxuta que se preocupa
em dar melhor condicionamento para que o Executivo possa aplicar o Orçamento”,
destacou.
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