Fonte: infomoney.com.br
Fotos: blu.stb.s-msn.com / infomoney
Edição: Jorge Luiz da Silva
Salvador, BA (da redação
itinerante do Blog MUSIBOL)
Guido Mantega, Ministro da
Fazenda e presidente do conselho de administração da Petrobras (PETR3; PETR4),
estaria indisposto com a metodologia de reajuste proposta pela companhia,
afirmou nesta quarta-feira (30) que não há data prevista para o reajuste de
gasolina e diesel.
De acordo com ele, isso não
ocorrerá automaticamente no dia 22 de novembro, quando o conselho da Petro
decidirá definitivamente sobre a metodologia. A companhia já teve uma
metodologia de reajuste, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso - mas a
criação da Cide (Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico) fez com que
os preços se tornassem livres.
Para o ministro, a metodologia é
"coisa séria" e não deverá ser apresentada antes de ser concluída.
Isso tranquilizou um pouco o mercado, que acreditava que Mantega estava sendo
refratário à essa nova metodologia. Com isso, as ações que chegaram a operar em
forte queda viraram para alta. Os papéis ordinários apresentam ganhos de 0,11%
por volta das 14h05 (horário de Brasília), aos R$ 18,84, enquanto os preferenciais
tem alta de 0,20%, aos R$ 19,74.
De acordo com o jornal Folha de
S. Paulo, a definição de uma fórmula de reajuste da gasolina e do diesel para
reforçar o caixa da Petrobras causou desconforto entre a companhia e o
ministro. A Petrobras, na avaliação de assessores presidenciais, teria
pressionado publicamente o governo para aprovar a proposta de reajuste o quanto
antes, quando ainda não havia autorização final para o modelo sugerido pela
diretoria da companhia.
Além disso, o ministério da
fazenda considerou inapropriada a forma como a Petrobras colocou o tema na ata
de sua última reunião, registrando que a companhia havia aprovado uma fórmula
de reajuste automático para gasolina e diesel.
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