Da Agência Lusa. Fonte: Agência Brasil.
Fotos: veja.abril.com.br
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Edição: Jorge Luiz da Silva
Salvador, BA (da redação
Itinerante do Blog MUSIBOL)
O exercício físico pode ser pelo menos tão eficaz quanto
alguns medicamentos para reduzir o risco de morte em pessoas com derrame
cerebral ou com doença cardíaca, mostra estudo publicado hoje (2).
Os investigadores da London School of Economics, da Harvard
Medical School e da School of Medicine da Universidade de Stanford compararam
os resultados de vários estudos para determinar a eficácia do exercício e a dos
medicamentos em pessoas com doenças cardíacas, história de acidente vascular
cerebral, pré-diabetes e insuficiência cardíaca.
Foram analisados 305 ensaios clínicos, envolvendo 339.274
indivíduos, e não foram encontradas “diferenças estatisticamente detectáveis”
entre o exercício e o tratamento com medicamentos na redução da mortalidade de
pessoas com doenças cardíacas ou sintomas de pré-diabetes, segundo comunicado
da revista British Medical Journal, que publicou o estudo online.
A equipe descobriu que o exercício era mais eficaz do que os
medicamentos no caso das pessoas que tinham tido um acidente vascular cerebral,
enquanto os fármacos eram melhores para tratar a insuficiência cardíaca.
Os cientistas pediram que fossem feitos mais estudos para
avalizar a sua descoberta, dada a escassez de informação sobre o tema.
Defenderam, no entanto, que até a essa altura o exercício “seja considerado uma
alternativa viável ou acompanhe o uso dos medicamentos”, citou a agência France
Presse.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a inatividade
física é o quarto principal fator de risco para a mortalidade global,
estimando-se que cause 3,2 milhões de mortes anualmente em todo o mundo.
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