Por: Thais Leitão. Fonte: Agência Brasil.
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Salvador, BA (da redação
Itinerante do Blog MUSIBOL)
A presidenta Dilma Rousseff fez hoje (16), ao participar do programa
semanal Café com a Presidenta, um balanço dos dez anos do Bolsa Família. Ela
dissse que nesse período o programa "mudou a cara do Brasil", ao
retirar milhões de brasileiros e brasileiras da pobreza, e que hoje 13,8
milhões de famílias recebem o benefício.
"Isso significa 50 milhões de pessoas que passaram a viver com
dignidade, que conquistaram uma vida melhor. Com esse programa, 36 milhões de
brasileiros e de brasileiras saíram e se mantêm fora da pobreza extrema",
disse Dilma, ressaltando que para implantar o Bolsa Família foi preciso
enfrentar críticas, como as de quem chamava o programa de "bolsa
esmola". A presidenta lembrou que, durante a última década, o Bolsa
Família foi ampliado e aperfeiçoado e hoje é o maior programa de transferência
de renda do mundo.
"Não basta o PIB [Produto Interno Bruto] crescer, não basta a
economia crescer, tem de crescer para todo mundo. Um país desenvolvido é um
país que tem toda a sua população vivendo com dignidade", acrescentou.
Dilma lembrou que têm direito ao benefício as famílias com renda até R$
140,00 por mês, por pessoa. O valor recebido varia de acordo com o número de
filhos e as características da família. O repasse dos recursos está baseado em
uma moderna tecnologia social, que inclui o cadastro dos beneficiários,
pagamento por cartão e recebimento direto sem intermediários, o que evita
clientelismo.
A presidenta destacou que além de complementar a renda das famílias, o
programa incentiva a frequência escolar, na medida em que as crianças incluídas
têm que ter pelo menos 85% de presença na sala de aula. Ele também melhora as
condições de saúde dessa parcela da população, já que as grávidas que recebem
os recursos precisam fazer o pré-natal e as mães têm que manter a carteira de
vacinação das crianças em dia. O resultado, segundo Dilma, é que a taxa de
abandono da escola por crianças do Bolsa Família é muito menor que a dos demais
alunos, a taxa de aprovação deles é igual à de todos os outros alunos, e a
mortalidade infantil no país caiu 40% nos últimos dez anos, principalmente no
Nordeste.
"Nós também estamos providenciando creches e educação em tempo
integral para as crianças e para os jovens do programa. E mais: nas creches do
Bolsa Família, onde tem sobretudo crianças do programa, nós colocamos mais 50%
do valor para os prefeitos poderem atender a essas crianças com o
acompanhamento pedagógico integral", disse.
A presidenta lembrou que outras ações do governo federal complementam o
Bolsa Família, como o Microempreendedor Individual, por meio do qual mais de
300 mil beneficiários ampliaram seus rendimentos abrindo ou formalizando
pequenos negócios, e o Brasil sem Miséria, que prevê que nenhum brasileiro
tenha renda menor que R$ 70,00 por mês e garante vagas em cursos de
qualificação aos beneficiários.
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