Carlos Rátis revela que não aceitaria trabalhar no Bahia

Por: Fernanda Varela. Fonte e Foto: Correio24Horas

Salvador, BA (da redação Itinerante do Blog MUSIBOL)

Carlos Ratis. Interventor merece ser o próximo presidente do Bahia

(Opinião do redator)

Carlos Rátis já pode ser considerado uma figura histórica na vida do Bahia.

O advogado, que comandou o processo de intervenção do clube e realizou a tão sonhada eleição direta no clube, ganhou a confiança e a admiração dos torcedores.

Tanta identificação e gratidão fizeram com que alguns dos candidatos à presidência do clube e, até alguns eleitores, levantassem a possibilidade do advogado ter algum cargo jurídico no Bahia.

Ao ser indagado se aceitaria, ele foi enfático na resposta.

"Não! Não aceitaria, jamais. Eu entrei no Bahia com um único propósito, que era realizar a intervenção e as eleições. Não iria me aproveitar nunca do momento para isso.

Agora, com o fim do processo, vou retornar às minhas atividades normais.

Nem com propostas, eu não aceitaria", garantiu.

Embora pretenda se desvincular do Bahia no setor jurídico, Rátis confessou que vai sentir saudades do processo de intervenção. "Eu vou sentir saudades. Isso aqui não foi um peso para mim. Claro que foi um trabalho intenso e que eu me doei muito, mas eu também amadureci demais em todo esse processo. Evoluí como profissional, conheci pessoas extraordinárias e pude conhecer ainda mais um pouco de futebol. Foi um processo gratificante", explicou.

O interventor torcedor

Se a torcida do Bahia é grata por todos os serviços prestados a Rátis, ele também leva um carinho especial por tudo o que vivenciou durante o processo da intervenção.

Torcedor do Galo, o advogado confessou para todos que "nunca torceu tanto para um time como torce para o Bahia" e garantiu que pretende se tornar parte da nação tricolor. "Vou continuar vindo para o estádio sempre que possível, acompanhado da minha família. Somos todos tricolores. Gostei muito de conhecer esse universo", disse Carlos Rátis que, além de marcar o seu nome na história do clube, se tornou sócio patrimonial do time baiano.